João Parvi: diferenças entre revisões

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Ainda em [[Reino de Portugal|Portugal]], em 1538, fez chegar à [[Inquisição]] de [[Lisboa]] uma carta sobre os abusos dos [[Cristãos-Novos]] nas ilhas de Cabo Verde, pelo que deve ter trocado correspondência com as autoridades civis e eclesiásticas locais.
 
Foi confirmado pela [[Cúria Romana]] a 23 de Setembro de 1538. Começou a conferir ordens sacras a 19 de Outubro deste mesmo ano, pelo que deve ter sido sagrado na dignidade episcopal por este período. Demorou a ir residir ao bispado, e há notícias da sua permanência em [[Évora]] até Janeiro de 1545. Em Setembro deste ano elaborou [[Testamento]], no qual deixou por seu herdeiro Reginaldo Parvi, seu "sobrinho", mas que tudo indica que fosse seu filho, nascido cerca de 1520, casado e com descendência. Neste documento, afirma estar de partida para a [[ilhaIlha de Santiago]] de Cabo Verde]], onde deve ter chegado em finais de 1545, tornando-se o primeiro [[Bispo]] residente.
 
O Padroado Régio estava ciente do arranque frágil dos [[Bispado]]s atlânticos insulares e, enquanto D. João Parvi não foi residir, o [[Rei]] nomeou um [[Visitador]] do [[arquipélago]], que devia exercer igualmente o posto de [[Lugar-Tenente]] do [[Vigário-Geral]] e [[Ouvidor]] do [[Eclesiástico]] em Cabo Verde. Foi designado Afonso Martins, Beneficiado da Igreja da cidade da Ribeira Grande, que, entre outras acções fiscalizadoras que terá desenvolvido, se deslocou à [[ilha do Fogo]], a pedido da elite local, a fim de fazer visitação à Igreja de São Filipe, na [[São Filipe (Fogo)|vila com o mesmo nome]].