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Uruk foi uma das mais antigas e importantes cidades da Babilônia. Era rodeada por uma muralha de aproximadamente 9 km de extensão. Dizia-se que suas muralhas haviam sido construídas por ordem de [[Gilgamexe]], que, diz-se, também mandou erguer o famoso templo de [[Eana]], dedicado à [[Inana]], ou [[Ishtar]]. Os extensos registros sobreviventes do templo, pertencentes ao período Neo-Babilônico, documentam a função social do templo como um centro de redistribuição social. Em tempos de fome, famílias podiam enviar crianças ao templo como [[oblato]].
 
Uruk possuía um papel importante na história política do país desde tempos remotos, exercendo um poder hegemônico na Babilônia num período anterior a [[Sargão{{lknb|Sargão, |o Acádio]]}}. Mais tarde desempenhou uma função de liderança nas batalhas nacionais dos babilônios contra o império [[Elam]]ita até {{AC|2000|x}}, quando sofreu severamente. A [[Epopeia de Gilgamexe]] apresenta relatos do conflito, sempre de forma literária e nobre.
 
Nas palavras de [[Oppenheim]], ''em Uruk, ao sul da [[Mesopotâmia]], a civilização [[suméria]] parece haver alcançado seu apogeu no quesito criatividade. Para este fato apontam repetidamente à cidade as referências de [[textos religiosos]] e particularmente literários, incluindo aqueles de conteúdo [[mitologia|mitológico]]; isso é confirmado pela tradição histórica como foi preservada na [[reis da Suméria|lista de reis sumérios]]. De Uruk o centro de gravitação política parece ter sido transferido para [[Ur]].''