Aixa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Renato de carvalho ferreira moveu Aisha bint Abu Bakr para Aixa: Ela é muito mais conhecida somente pelo primeiro nome + nome em português
Linha 1:
{{Sem-notas}}
[[FileImagem:Muhammad 19.jpg|thumb|Versão do século{{séc|XVI}} 16 de umaduma pintura do século 14{{séc|XIV}} mostrando Aixa (de vestido vermelho) ao lado de Maomé (de túnica cinza, à direita)]]
{{Commons|Category:Aisha}}
'''Aisha bint Abu Bakr''' (em [[língua árabe|árabe]], عائشة بنت أبي بكر [`ā'iša bint abī bakr]; [[Meca]], [[614]] - [[Medina]], Julho de [[678]]), também conhecida simplesmente como '''Aixa''',<ref>STEWART, D. ''Antigo Islã''. Tradução de Iracema Castello Branco. Rio de Janeiro. Livraria José Olympio Editora. 1979. p. 20.</ref> foi a terceira esposa do profeta [[Maomé]] (''Muhammad'').
 
'''AishaAixa bintbinte Abu BakrBaquir''' (emou [[língua'''Aixa árabe|árabe]],binte Abu-Becre''' ({{langx|ar|عائشة بنت أبي بكر [||''`ā'iša bint abī bakr]''}}; [[Meca]], [[614]] - [[Medina]], Julho de [[678]]), também conhecida simplesmente como '''Aixa''',<ref>STEWART, D. ''Antigo Islã''. Tradução de Iracema Castello Branco. Rio de Janeiro. Livraria José Olympio Editora. 1979. p. 20.</ref> foi a terceira esposa do profeta [[Maomé]] (''Muhammad'').
Era filha de [[Abu Bakr]], um dos primeiros apoiantes da mensagem religiosa de Muhammad. Embora o seu [[casamento]] com Maomé tenha tido como principal objectivo cimentar laços políticos entre o seu pai e o profeta do [[islão]], Aisha tornou-se a esposa preferida de Maomé.
 
AishaEra filha de [[Abu Baquir]], um dos primeiros apoiantes da mensagem religiosa de Maomé. Embora o seu [[casamento]] com Maomé tenha tido como principal objectivo cimentar laços políticos entre o seu pai e o profeta do [[islão]], Aixa tornou-se a esposa preferida de Maomé. Ela se casou com o profeta, segundo historiadores do egito[[Egito (medieval)|Egito]] relata que ela tinha mais de 18 anos de idade. Segundo os hadith[[hádice]]s, o profeta se casou com AishaAixa quando ela tinha seis anos de idade (''Sahih Muslim Livro 008, número 3310, Sahih Bukhari volume 7, livro 62, número 64 e outros).''
 
Em [[627]], AishaAixa acompanhou Maomé numa expedição militar, mas perdeu-se do grupo quando este retornava a [[Medina]]. O motivo que a separou do grupo relaciona-se com um colar por si perdido que AishaAixa tentou procurar; quando o exército partiu ninguém reparou que AishaAixa não se achava na sua [[liteira]] por esta estar coberta com véus. Tendo notado que ficou para trás, AishaAixa esperou no [[deserto]] até que alguém a procurasse. No dia seguinte, AishaAixa foi encontrada por um homem que passava perto (sem qualquer ligação com o grupo a que ela pertencia) e que a levou junto do exército. Este episódio deu azo a relatos maliciosos que acusavam AishaAixa de [[adultério]] e que pediam a Maomé para que se divorciasse dela.
 
Quando Maomé morreu em [[632]], AishaAixa teria cerca de dezoito anos, tendo ainda vivido durante mais de quarenta anos. AishaAixa permaneceu pouco envolvida politicamente nos anos que se seguiram à morte do esposo, até a época do terceiro [[califa ortodoxo]] [[OtmanOtomão]]. Durante esta altura, AishaAixa foi uma das principais figuras que incentivaram a revolta contra este califa, tido como corrupto e favorecedor do [[nepotismo]] por alguns muçulmanos. AishaAixa abandonou a cidade de Medina antes do assassinato de OtmanOtomão em 656. A partir de então, Aixa dedicou-se a combater [[656Ali]], tendo liderado um exército contra este. Foi derrotada na [[Batalha do Dromedário]] (assim denominada pelo facto de Aixa cavalgar um [[dromedário]]) e feita prisioneira. Acabou por ser libertada, tendo vivido em paz em Medina onde veio a falecer.
 
A figura de AishaAixa serve de inspiração às [[feminismo|feministas]] islâmicas, que consideram-na como um exemplo de que a mulher pode desempenhar um papel activo na vida religiosa islâmica. A maioria dos muçulmanos [[xiitas]] consideram-na uma conspiradora, tendo em vista o facto de ela ter enfrentado Ali, que os xiitas consideram ser o sucessor legítimo de Maomé na liderança da comunidade islâmica (a ''umma'').
A partir de então, Aisha dedicou-se a combater [[Ali]], tendo liderado um exército contra este. Foi derrotada na [[Batalha do Dromedário]] (assim denominada pelo facto de Aisha cavalgar um [[dromedário]]) e feita prisioneira. Acabou por ser libertada, tendo vivido em paz em Medina onde veio a falecer.
 
A figura de Aisha serve de inspiração às [[feminismo|feministas]] islâmicas, que consideram-na como um exemplo de que a mulher pode desempenhar um papel activo na vida religiosa islâmica. A maioria dos muçulmanos [[xiitas]] consideram-na uma conspiradora, tendo em vista o facto de ela ter enfrentado Ali, que os xiitas consideram ser o sucessor legítimo de Maomé na liderança da comunidade islâmica (a ''umma'').
{{Referências}}
 
== Bibliografia ==
RODED, Ruth - ''Women in Islamic Biographical Collections: From Ibn Sa'd to Who's Who''. L. Rienner Publishers, 1994. ISBN 1-55587-442-8.
 
{{Commons|Category:Aisha}}
 
[[Categoria:Maomé]]