Marco Minúcio Rufo (cônsul em 221 a.C.): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
nova página: {{Info/Nobre |nome =Marco Minúcio Rufo |titulo =Cônsul da República Romana |imagem = |imgw = |legenda = |sucess...
 
Linha 11:
|local da morte =[[Canne]]
}}
'''Marco Minúcio Rufo''' ({{lang-la|''Marcus Minucius Rufus''}}) foi um político da família [[gente (Roma Antiga)|gente]] [[Minúcios|Minúcia]] da [[República Romana]] eleito [[cônsul romano|cônsul]] em 221 a.C. com [[Públio Cornélio Cipião Asina]]. Foi nomeado [[ditador romano|ditador]] em 217 a.C., mas renunciou ao posto.
 
== Consulado (221 a.C.) ==
Linha 17:
 
== Segunda Guerra Púnica ==
Em 217 a.C., o segundo ano da [[Segunda Guerra Púnica]], foi nomeado pelo [[Senado Romano|Senado]] como [[mestre da cavalaria]] do [[ditador romano|ditador]] [[Fábio Máximo]]<ref>[[Políbio]] III, 87, 6-9.</ref>. Logo depois foi nomeado co-ditador, mas renunciou ao posto<ref name="Periochae22.6">[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' ''Epit'' 22.6.</ref>. Era um dos principais expoentes entre os jovens soldados que estavam descontentes com a tática de Fábio Máximo, pois não aprovava a [[guerra de guerrilha]] que ele vinha conduzindo para enfrentar os cartagineses por acreditar que ela não produzia as grandes vitórias esperadas pelos romanos<ref name="Periochae22.6"/>.
 
=== Co-ditador (217 a.C.) ===
Minúcio conseguiu a oportunidade de comandar as tropas romanas quando Fábio foi reconvocado a Roma por motivos religiosos<ref>[[Políbio]] III, 94, 9-10.</ref> e rapidamente lançou as tropas contra um grupo de [[cartagineses]] que estavam em missão de busca de alimentos. Ele conseguiu derrotá-los e exaltou seu próprio em Roma<ref>[[Políbio]] III, 101 - 102</ref>. O Senado, que esperava por uma oportunidade como esta, conferiu o posto de ditador também a Marco Minúcio. Até então, o cargo de ditador era supremo e conferido apenas a um único indivíduo<ref>[[Políbio]] III, 103, 1-4</ref>. Minúcio propõe a Fábio que eles se alternassem diariamente no comando, mas Fábio defende que, se houvessem estratégias conflitantes, o melhor seria dividir o exército<ref>[[Políbio]] III, 103, 7-8.</ref><ref name="Periochae22.6">[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' ''Epit'' 22.6.</ref>.
 
[[Aníbal]], conhecendo a impaciência do novo ditador, preparou-lhe uma armadilha atraindo seu exército para uma colina para depois cercá-lo<ref>[[Políbio]] III, 104, 1-3.</ref>. A princípio, Minúcio enviou apenas uns poucos homens, mas logo se viu obrigado a enviar mais e mais forças até que todo o seu exército estava empenhado na batalha<ref>[[Políbio]] III, 104, 4-7 e 105, 1-4.</ref>. Se Fábio não tivesse intervindo atacando a retaguarda de Aníbal, Minúcio seria certamente derrotado<ref name="Periochae22.6"/><ref>[[Políbio]] III, 105, 5-11.</ref>. Reconhecendo a superioridade no comando e na tática de Fábio, Minúcio renunciou ao cargo<ref>[[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]]'' ''Epit'' 22.7.</ref>.