Lobismo: diferenças entre revisões

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Em Bruxelas, percebe-se uma reputação bastante favorável quanto ao ''lobby'' – em 1992 haviam cerca de três mil "grupos de interesse especial", segundo dados oficiais<ref name=":2" />. O estilo da burocracia local, de forma surpreendente, não evita os "inputs" da sociedade, mas sim os incentiva.<ref>MAZEY, S. e RICHARDSON, J. (eds.)., ''Lobbying in the European community''. Oxford, Oxford Univerisity Press, 1993</ref><ref>NUGENT, N., The government and politics of the European Union. 3a edição, Londres, MacMillan. 1994</ref>
 
A visão americana, por sua vez,  se aproxima mais do conceito [[pluralismo|pluralista]], com diversos grupos de pressão legítimos. É interessante notar que, nos [[Estados Unidos]], o ''lobby'' é mais frequente no [[poder legislativo]] do que nos outros poderes, sendo realizado por grupos com estruturas financeiras e operacionais de tamanhos diversos que competem entre si pela defesa dos seus interesses<ref name=":3" />. A dimensão do lobismo nos Estados Unidos pode ser vista nos números: em 2006, havia trinta mil lobistas cadastrados oficialmente, sendo que centenas deles eram ex-congressistas<ref name=":3" />; além disso disso, a atividade movimentou, no ano, treze bilhões de dólares na busca de influenciar o parlamento e alguns setores do [[poder executivo|Executivo]].<ref name=":3">SANTOS, Luiz Alberto dos. [http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1483/1/Tese_2008_LuizAlbertoSantos.pdf ''Regulamentação das atividades de lobby e seu impacto sobre as relações entre políticos, burocratas e grupos de interesse no ciclo de políticas públicas – análise comparativa dos Estados Unidos e Brasil''. Brasília: [[UnB]], 2007.</ref> 
 
== A OCDE e a regulamentação do ''lobby'' ==