Saco de plástico: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Portland Cement Bags.jpg|thumb|250px|direita|Sacos de [[cimento]].]]
 
Em países como a Irlanda, que foi o primeiro a tomar medidas sobre a produção descontrolada de sacolas de plásticos ao introduzir o PlasTax em 2002, um imposto que cobra 0,15 [[euro|€]] ao consumidor por cada saco distribuído, têm-se vindo a diversificar as ideias para restringir a circulação e distribuição de sacos. O resultado da iniciativa irlandesa foi a angariação de cerca de 23 milhões de euros para serem investidos em projectos ambientais e uma redução no consumo de 90%. O [[Reino Unido]] encontra-se de momento a estudar a hipótese de aplicar legislação semelhante. Na [[Alemanha]], os sacos de plásticos são pagos pelo consumidor em todos os supermercados e é habitual o uso de sacos de pano reutilizáveis ou caixas de cartão. Em [[Portugal]] e no [[Brasil]], o uso de sacos de plástico é generalizado e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente. Contudo, em Portugal algumas cadeias de supermercados começaram recentemente a controlar a sua distribuição ou a cobrar pelos mesmos.
 
No [[Brasil]], o uso de sacos de plástico é generalizado e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente.
Em Itália, que consumia cerca de 25% dos sacos de plástico da Europa, a distribuição de sacos de plástico nas superfícies comerciais está proibida a partir de [[1 de janeiro]] de [[2011]].<ref name="publico">{{Citar web |url=http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1473092 |título=Itália proíbe sacos de plástico para compras a partir de 1 de Janeiro |autor=Público |acessodata=31-12-2010}}</ref> O governo italiano aposta nos sacos biodegradáveis ou de [[papel]]. Outros países da Europa procuram ensaiar soluções para reduzir o uso. Em Portugal, em 15 de dezembro de 2010, foi aprovado um projeto de lei proposto pelo PSD que obriga a uma redução de 90% no fornecimento de sacos nos supermercados até 2016, e outro do PS para aplicar um "sistema de desconto mínimo" no valor de pelo menos 1% a partir de 5€ de compras a quem prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelas superfícies comerciais.<ref name="publico"/>
 
Em Itália, que consumia cerca de 25% dos sacos de plástico da Europa, a distribuição de sacos de plástico nas superfícies comerciais está proibida a partir de [[1 de janeiro]] de [[2011]].<ref name="publico">{{Citar web |url=http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1473092 |título=Itália proíbe sacos de plástico para compras a partir de 1 de Janeiro |autor=Público |acessodata=31-12-2010}}</ref> O governo italiano aposta nos sacos biodegradáveis ou de [[papel]]. Outros países da Europa procuram ensaiar soluções para reduzir o uso. Em Portugal, em 15 de dezembro de 2010, foi aprovado um projeto de lei proposto pelo PSD que obriga a uma redução de 90% no fornecimento de sacos nos supermercados até 2016, e outro do PS para aplicar um "sistema de desconto mínimo" no valor de pelo menos 1% a partir de 5€ de compras a quem prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelas superfícies comerciais.<ref name="publico"/>
 
Outros países da Europa procuram ensaiar soluções para reduzir o uso.
 
Em Portugal, em 15 de dezembro de 2010, foi aprovado um projeto de lei proposto pelo PSD que obriga a uma redução de 90% no fornecimento de sacos nos supermercados até 2016, e outro do PS para aplicar um "sistema de desconto mínimo" no valor de pelo menos 1% a partir de 5€ de compras a quem prescinda totalmente dos sacos de plástico fornecidos gratuitamente pelas superfícies comerciais.<ref name="publico"/>
 
Uma taxa de dez cêntimos sobre os sacos de plástico entrou em vigor a 15 de fevereiro de 2015 e pretendia reduzir a utilização de 466 sacos por habitante e por ano, uma das mais elevadas da Europa, para 50 sacos. A medida integrada na Fiscalidade Verde e avançada pelo ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, tem como objetivo principal contribuir para o decréscimo da quantidade plásticos que estão a poluir o ambiente. As previsões apontavam para a recolha de 40 milhões de euros como resultado da aplicação desta taxa em 2015, e o valor recebido foi de 1,5 milhões de euros.<ref>{{citar web|URL=http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=5029136&page=-1|título=Taxa dos sacos de plástico captou 1,5 milhões, previsão era de 40 milhões de euros|autor=|data=|publicado=|acessodata=}}</ref>
 
Em alguns países africanos, o problema chegou a tais proporções que na [[África do Sul]] o saco de plástico foi apelidado de ''flor nacional'' por Mohammed Valli Moosa, o Ministro do Turismo e Ambiente. Este país introduziu recentemente uma lei que torna ilegal o uso de sacos com menos de 30 micrómetros, uma medida destinada a torná-los mais caros e fomentar a reutilização.