Guelfos e gibelinos: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
[[
[[
Os '''guelfos''' e os '''gibelinos''' (em italiano, ''Guelfi e ghibellini'') constituíam facções políticas que, a partir do
▲[[Ficheiro:Guelf c12.jpg|thumb|Possessões dos guelfos no tempo de [[Henrique, o Leão]] (século XII)]]
== Antecedentes ==
Linha 20:
== Guelfos brancos e guelfos negros ==
No fim do século XIII, o partido guelfo se divide em duas facções: os guelfos brancos (''guelfi bianchi''), liderados por [[Vieri dei Cerchi]], e os guelfos negros (''guelfi neri''), liderados por [[Corso Donati]], que, de certa forma, eram gibelinos, numa versão envergonhada. Na origem dessa divisão existe uma querela de [[clã]]s que opunha os [[Cerchi]] aos [[Donati]]. A divisão era também social, sendo os Cerchi - uma antiga família patrícia florentina - mais próximos do povo, enquanto os Donati - uma das famílias mais numerosas e importantes da Florença medieval - eram mais ligados à elite florentina. Esses últimos resolvem se opor às decisões judiciais de [[Giano della Bella]].▼
▲No fim do
As cores foram atribuídas primeiramente por Vieri dei Cerchi, que apoiou a família [[Grandi]] {{dn}}, de [[Pistoia]], conhecida localmente como ''la parte bianca'' (o partido branco). Corso Donati, por consequência, protegeu o partido oposto, ''la parte nera'' - a parte negra.▼
▲As cores foram atribuídas primeiramente por Vieri dei Cerchi, que apoiou a [[família
Em 1300, na Praça da Santíssima Trindade, em Florença, explode uma batalha que marcará a clivagem definitiva entre os dois partidos. Os guelfos negros, muito próximos do papa [[Bonifácio VIII]], levam vantagem sobre os brancos, incapazes de se defender, e [[Carlos de Valois]] (1270-1325), vindo da [[França]] para apoiar o papa, ataca Florença sem encontrar resistência. A partir de janeiro de 1302, começou o exílio dos brancos, dentre os quais [[Dante Alighieri]] e, então, [[Cante Gabrielli]] de [[Gubbio]], reinou sobre a cidade.
|