António de Faria: diferenças entre revisões

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== Ascendência ==
Era filho de Simão de Faria, nascido c. [[1479]], [[Fidalgo]] da [[Casa Real]],<ref>[[Manuel de Faria e Sousa]] diz que foi [[Monteiro-Mor]] de D. [[João II de Portugal]], o que não se documenta, nem de resto teria idade para tanto. D. [[João III de Portugal]] fez-lhe em [[1529]] confirmação dos Casais de [[Belide]] e da Figueira, no termo da vila de [[Montemor-o-Velho]], que tinham sido de seu pai, e dos quais foi o 2.º [[Senhorialismo|Senhor]], bem assim como lhe deu uma tença de 10$000 [[Real (moeda portuguesa)|reais]] e uma carta para poder andar de [[mula]]. Mas tinha outra tença igual, pois, a [[21 de Agosto]] de [[1511]], Simão de Faria, Fidalgo da Casa Real, teve uma tença anual de 10$000 reais, que vagou por falecimento de seu pai, Lourenço de Faria. Desde 1513, sendo então referido apenas como Simão de Faria, filho de Lourenço de Faria, que teve sucessivas provisões para receber esta tença. Na provisão de [[18 de Julho]] de [[1515]] já vem referido como Fidalgo da Casa Real. [[Afonso de Torres]] diz que teve foro de Fidalgo da Casa Real com 1$600 reais de moradia em [[1518]], mas deve ser, portanto, acrescento de moradia, pois já tinha foro pelo menos desde [[1511]]. Ainda em [[1514]] passou recibo (que assinou) de 40$000 reais que recebeu da [[sisa]] do pescado. Continuou a ter provisão para receber a sua tença de 10$000 reais nos anos subsequentes, tença que passa a 20$000 reais em [[1526]], sendo paga na [[Alfândega]] de [[Buarcos]] e no [[Almoxarifado]] de [[Coimbra]].</ref> e de sua primeira mulher [[Dom (título)|D.]] Filipa de Sousa, que haviam sido moradores em [[Lisboa]] e ambos já falecidos antes dele, e irmão de Lourenço de Faria, morador em [[Samuel (Soure)|Samuel]], [[Soure]], termo de Montemor-o-Velho, que menciona no seu Testamento, e que terá sido Fidalgo da Casa Real como seus maiores, sucedido a seus pais, casado e tido descendência, André de Faria, Fidalgo da Casa Real, casado com Isabel Fernandes e com descendência, Paulo de Faria, que faleceu solteiro e sem geração, e Antónia de Sousa, que se diz ter casado com António Ferreira. Seu pai casou segunda vez com Filipa de Figueiredo, irmã de Rui de Figueiredo, Fidalgo da Casa Real, que instituiu o [[Morgado]] da [[Lobagueira]] e comprou a [[Quintã]] da [[Torre]] da [[Ota (Alenquer)|Ota]], que instituiu em Morgado, sem geração.<ref name="AFS"/><ref>{{citar livro|autor=[[Manuel Eduardo Maria Machado de Abranches de Soveral]]|título=Ensaio sobre a origem dos Ferreira|editora=|ano=2005|páginas=|id=}}</ref><ref>{{citar livro|autor=[[Manuel José da Costa Felgueiras Gaio]]|título=[[Nobiliário das Famílias de Portugal]]|editora=Carvalhos de Basto|ano=2.ª Edição, Braga, 1989|páginas=Volume V|id=186|páginas=Volume VIII|id=233}}</ref><ref>{{citar livro|autor=[[Cristóvão Alão de Morais]]|título=[[Pedatura Lusitana]]|editora=Carvalhos de Basto|ano=2.ª Edição, Braga, 1997|páginas=Volume VI|id=262}}</ref>
 
== Biografia ==