Língua mandarim: diferenças entre revisões

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Na [[linguística]], o termo '''mandarim''' pode se referir a qualquer um dos dois conceitos distintos:
* Chinês padrão ou [[mandarim padrão]] (''Putonghua'' / ''Guoyu'' / ''Huayu'' / ''Hanyu''), que é baseado no [[dialeto de Pequim|dialeto específico do mandarim]] falado em [[Pequim]]. O mandarim padrão funciona como a língua oral [[língua oficial|oficial]] da [[República Popular da China]], da [[República da China]], e é um dos quatro idiomas oficiais de [[Singapura]]. O "chinês" - na prática, o mandarim padrão - é uma das seis línguas oficiais das [[Nações Unidas]].
* Cada um dos [[dialetos do mandarim]], falados no norte e sudoeste da China. Este grupo de dialetos é o foco deste artigo. No uso cotidiano, o termo ''mandarim'' se refere normalmente apenas ao mandarim padrão (''Putonghua''/''Guoyu''). Num sentido mais amplo, o mandarim é um grupo diverso de dialetos muito próximos linguisticamente, alguns menos mutualmente [[Inteligibilidade|inteligíveis]] que outros. É um agrupamento definido e utilizado principalmente por linguistas, e não é comumente utilizado fora dos círculos acadêmicos, ou como forma de auto-descriçãoautodescrição. Em vez disso, quando perguntados sobre a forma oral do idioma que está utilizando, o chinês que fale uma forma não-padrão do mandarim descreverá a variante que está falando, por exemplo, [[mandarim do sudoeste]] ou [[mandarim do nordeste]], e considerá-lo diferente do mandarim padrão ''(putonghua)''; podem nem mesmo reconhecer que o idioma que falam é categorizado pelos linguistas como uma forma de mandarim, neste sentido mais amplo do termo.
 
Não existe uma identidade comum "mandarim" baseada no idioma; em vez disso, existem fortes identidades regionais, centradas em cada um dos dialetos individuais, devido à ampla distribuição geográfica e diversidade cultural de seus falantes. Deve-se ressaltar também que, apesar de seu uso difundido no [[Ocidente]], a maior parte dos falantes nativos de mandarim são relutantes em reconhecer o termo ''mandarim'' para descrever o idioma, já que a palavra não reflete qualquer origem chinesa; em vez disso, costuma-se referi à língua simplesmente como 'chinês padrão'.
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== Etimologia e história ==
O termo "mandarim" nasceu das relações comerciais entre portugueses e chineses no início do [[século XVII]]. Os comerciantes lusitanos aportavam nas cidades chinesas em busca de [[chá]], [[seda]] e outros artigos exóticos, e tratavam com funcionários determinados pelo governo imperial da China. Seus subordinados eram proibidos de entrar em contato com os forasteiros, e assim o comércio era feito apenas com os chineses que mandavam, e assim o idioma utilizado por estes funcionários ficou conhecido como "mandarim" no ocidente{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}}. Outra versão largamente difundida para a origem da palavra é que ela viria originalmente do hindi "mantri", significando "conselheiro", "ministro de estado", passando então ao malaio "mantri", e então ao português "mandarim"{{Carece de fontes|data=Dezembro de 2008}} e, a partir do português, foi assimilada por outras línguas européiaseuropeias, incluindo o inglês, onde o registro do primeiro uso da palavra "mandarin" data de 1589.
 
O mandarim possui 80 000 (oitenta mil) caracteres, chamados de hanzis, dos quais 7 000 (sete mil) são mais usados.