Arthur Rimbaud: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m removeu Categoria:Libertários usando HotCat |
|||
Linha 22:
Arthur Rimbaud nasceu no seio da classe média provincial de Charleville (hoje parte de [[Charleville-Mézières]]) em [[Ardenas (departamento)|Ardenas]], departamento no nordeste da França. Ele foi o segundo filho de Vitalie Rimbaud (Cuif, antes de se casar) e o Capitão Frédéric<ref>Ivry (1998), 11.</ref>, que lutou na [[História da Argélia|conquista da Argélia]] e foi premiado com a [[Légion d'honneur]]. Logo depois que o casal teve a quinta criança (Frédéric, Arthur, Victorine [que morreu um mês depois do nascimento], Vitalie e Isabelle), o pai deixou a família. Crescendo separadamente de seu pai, pelos escritos de Rimbaud é evidente que nunca se sentiu amado por sua mãe. Quando garoto era impaciente, inquieto, porém um estudante brilhante. Pela idade de quinze anos ganhou muitos prêmios e compôs versos originais e diálogos em [[Latim]]. Em 1870 seu professor [[Georges Izambard]] se tornou o mentor literário de Rimbaud e seus versos em francês começaram a melhorar rapidamente.
Rimbaud fugia
=== A vida com Paul Verlaine (1871-1875) ===
Linha 31:
O tempestuoso caso amoroso entre ambos levou-os a [[Londres]] em setembro de 1872<ref>Robb (2000), 184.</ref>, Verlaine abandonando sua esposa e um filho pequeno (ambos sofriam de abusos durante as iras alcoólicas de Verlaine). Os amantes viveram em uma pobreza considerável, em [[Bloomsbury]] e em [[Camden Town]], desprezando uma vida de ensino e uma pensão da mãe de Verlaine<ref name="Robb 196">Robb (2000), 196–197.</ref>. Rimbaud passou seus dias na sala de leitura do [[Museu Britânico]] onde "calor, luz, penas e tinta eram de graça" <ref name="Robb 196"/>.
Em junho de 1873, Verlaine voltou para Paris, onde a ausência de Rimbaud foi difícil de
Rimbaud considerou o ferimento superficial e a princípio não acusou Verlaine. Após isto, ele e sua mãe acompanharam Rimbaud a uma estação de trem em Bruxelas, onde Verlaine se comportou como um louco. Isto fez Rimbaud sentir medo do poeta, que então se virou e foi embora. Em suas palavras "então eu [Rimbaud] implorei para um policial o prender [Verlaine]" <ref name="Harding 160">Harding (2004), 160.</ref>. Ele foi detido por tentativa de homicídio e submetido a um exame médico humilhante <ref name="Robb 223">Robb (2000), 223–224.</ref>. Também foi interrogado sobre sua correspondência íntima com seu amante e sobre as acusações de sua mulher sobre a natureza de sua relação com Rimbaud<ref name="Robb 223"/>, que eventualmente retirou suas queixas, porém o juiz condenou Verlaine a dois anos de prisão<ref name="Robb 223"/>.
Linha 49:
===Morte===
Rimbaud desenvolveu [[sinovite]] em seu joelho direito e,
== Repercussão ==
|