Eduardo I de Inglaterra: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Tomb of Edward.jpg|thumb|250px|left|Ilustração da tumba de Eduardo, feita em 1774 quando foi aberta.]]
Várias histórias surgiram sobre os desejos de Eduardo em seu leito de morte; de acordo com uma tradição, ele pediu que seu coração fosse levado para a Terra Santa junto com um exército para combater os infiéis. Uma história mais duvidosa conta que ele queria que seus ossos fosse carregados para futuras expedições contra os escoceses. Outro relato sobre seu leito de morte é mais crível; de acordo com um crônico, o rei chamou Henrique de Lacy, 3.º Conde de Lincoln; Guy de Beauchamp, 10.º Conde de Warwick; Aymer de Valence e Roberto Clifford, 1.º Barão Clifford, e os encarregou de cuidarem de seu filho Eduardo. Particularmente eles deveriam impedir que [[Piers Gaveston, Conde da Cornualha|Piers Gaveston]] voltasse para a Inglaterra.<ref> {{harvnb|Prestwich|1997|p=557}} </ref> Este último desejo foi ignorado por seu filho, com ele trazendo seu favorito do exílio quase imediatamente.<ref> {{harvnb|Morris|2009|p=377}} </ref> O novo rei [[Eduardo II de Inglaterra|Eduardo II]] permaneceu no norte até agosto, abandonando a campanha e indo para o sul.<ref> {{harvnb|Barrow|1965|p=246}} </ref> Ele foi coroado em 25 de fevereiro de 1308.<ref> {{harvnb|Prestwich|2007|p=179}} </ref>
 
O corpo de Eduardo foi levado de volta para o sul, ficando na Abadia de Waltham até ser enterrado em 27 de outubro na Abadia de Westminster. Existem poucos registros de seu funeral, porém sabe-se que custou 473 libras.<ref> {{harvnb|Duffy|2003|p=96}} </ref> Sua tumba foi incomum já que consistia apenas de um sarcófago simples feito de mármore, sem nenhuma [[efígie]], provavelmente pela falta de dinheiro no tesouro real após a morte do rei.<ref> {{harvnb|Duffy|2003|pp=96–98}} </ref> Pode ser que o sarcófago fosse normalmente coberto com um rico manto, talvez originalmente cercado por bustos entalhados com imagens religiosas, porém tudo se perdeu.<ref> {{harvnb|Duffy|2003|p=98}} </ref> A Sociedade dos Antiquários abriu a tumba em 1774, descobrindo que o corpo estava bem preservado ao longo de 467 anos, aproveitando a oportunidade para determinar a altura de Eduardo.<ref> {{harvnb|Prestwich|1997|pp=566–567}} </ref> É possível ver até hoje na lateral da tumba traços da inscrição em [[latim]] ''Edwardus Primus Scottorum Malleus hic est, 1308. Pactum Serva'' ("Aqui está Eduardo I, Martelo dos Escoceses, 1308. Mantenha a Promessa"), fazendo referência a sua promessa de vingança contra Roberto de Bruce.<ref> {{harvnb|Duffy|2003|p=97}}; {{harvnb|Morris|2009|p=378}} </ref> Isso fez com que Eduardo recebesse dos historiadores o [[epíteto]] de "Martelo dos Escoceses", que não é de origem contemporânea mas sim adicionado no século XVI pelo abade João Feckenham.<ref> {{harvnb|Duffy|2003|p=97}}; {{harvnb|Prestwich|1997|p=566}} </ref>
 
== Descendência ==