Eduardo I de Inglaterra: diferenças entre revisões

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As primeiras histórias de Eduardo nos séculos XVI e XVII se baseavam principalmente na obra de crônicos contemporâneos e semi-contemporâneos e usaram muito pouco dos registros oficiais do período.<ref> {{harvnb|Templeman|1950|pp=16–18}} </ref> Elas se limitavam a comentários gerais sobre sua significância como monarca e repetiam os elogios dos crônicos sobre suas realizações.<ref> {{harvnb|Morris|2009|pp=364–365}}; {{harvnb|Templeman|1950|pp=16–18}} </ref> O advogado sir Edward Coke do século XVII escreveu bastante sobre as legislações de Eduardo, chamando o rei de o "Justiniano Inglês" em homenagem ao renomado legislador bizantino imperador [[Justiniano|Justiniano I]].<ref> {{harvnb|Templeman|1950|p=17}} </ref> Mais tarde no mesmo século, historiadores utilizaram os registros disponíveis para comentar o papel do parlamento sob Eduardo, elaborando comparações entre seu reinado e as disputas políticas do século XVII.<ref> {{harvnb|Templeman|1950|p=18}} </ref> Historiadores do século seguinte estabeleceram uma imagem do rei como um monarca capaz, mesmo que implacável, condicionado pelas circunstâncias de sua época.<ref> {{harvnb|Templeman|1950|pp=21–22}} </ref>
 
O influente historiador vitoriano bispo William Stubbs por sua vez sugeriu que Eduardo ativamente moldou a história nacional, formando leis e instituições inglesas, e ajudando o país a desenvolver seu parlamento e governo constitucional.<ref> {{harvnb|Templeman|1950|p=22}} </ref> Suas qualidades e defeitos como governante foram consideradas emblemáticas do povo inglês como um todo.<ref name=burt > {{citar livro|autor=Burt, Caroline|título=Edward I and the Governance of England, 1272–1307|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|ano=2013. pp. 1–2|isbn=9780521889995 }} </ref> Thomas Tout, aluno de Stubbs, inicialmente adotou a mesma perspectiva, porém mudou de visão após grandes pesquisas sobre a criadagem real do rei, apoiado por outras pesquisas de contemporâneos sobre o parlamento do período.<ref> {{harvnb|Templeman|1950|pp=25–26}} </ref> Tout passou a ver Eduardo como um líder conservador e interesseiro, que usou o sistema parlamentar como "o dispositivo perspicaz de um autocrata, ansioso para usar a massa do povo como um controle de seus adversário hereditários dentre a grande baronagem".<ref> {{harvnb|Templeman|1950|p=25}} </ref><ref> {{citar livro|autor=Tout, Thomas Frederick|título=Chapters in the Administrative History of Mediaeval England: The Wardrobe, the Chamber and the Small Seals|volume=2|local=Manchester|editora=Manchester University Press|ano=1920|página=190|oclc=832154714 }} </ref>
 
== Descendência ==