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{{PEPB|Escribónia|Escribônia}} (ca. {{dni|lang=br|||68 a.C.|si}} — ca. {{morte|lang=br|||16}}) foi uma das esposas de [[Augusto]].
 
Era filha de Sêntia e de Lúcio Escribónio Libão. O seu irmão, [[Lúcio Escribônio Libão (cônsul em 34 a.C.)|Lúcio]], foi eleito [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsul]] em [[34 a.C.]].
 
Foi casada três vezes. Casou pela primeira vez com Cneu Cornélio Lêntulo Marcelino, que se tornou cônsul em [[56 a.C.]]. Não se sabe ao certo se ficou viúva deste marido ou se se [[divórcio|divorciou]] dele. Com ele teve um filho, Cornélio Marcelino, que faleceu antes de atingir a idade adulta.
 
O seu segundo marido foi Públio Cornélio Cipião, que também foi cônsul. Com ele teve dois filhos, Públio Cornélio e Cornélia. Esta filha viria a falecer já depois de casada e com filhos.
 
Em [[40 a.C.]] Escribónia, já divorciada, casou com Augusto, dezessete anos mais novo. O casamento servia objectivos políticos, já que Escribónia era tia de Sexto Pompeu Magno, sobrinho de [[Pompeio]], que pretendia reforçar os seus laços políticos com Augusto. O casamento terminou no ano seguinte, quando Augusto pediu o divórcio para poder casar com [[Lívia Drusa|Lívia]], uma jovem de dezoito anos, casada, já com um filho e grávida. Seria contudo com Escribónia que Augusto teria a sua única filha, Júlia. Como estava estabelecido em [[Roma Antiga|Roma]], Júlia ficou com o pai e com a sua madrasta.
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Apesar da afastada da filha (que entretanto tinha casado com [[Tibério]]), trinta e sete anos depois, no ano 2 da era actual, Escribónia decidiu acompanhá-la no seu exílio para a [[ilha]] de [[Pandatária]]. Este exílio era a pena que Júlia tinha que cumprir pelo crime de [[adultério]], tendo sido acusada pelo próprio pai. Cinco anos depois, Escribónia e Júlia foram autorizadas a mudar-se para [[Régio da Calábria|Régio]], onde residiram durante dez anos, até à morte de Júlia.
 
Em [[16 d.C.]] um sobrinho-neto de Escribónia, Marco Escribónio Libo Druso, foi acusado de conspirar contra Tibério, com base na posse de uma lista que tinha o nome de membros da família imperial marcados. Marcus foi [[pena de morte|condenado à morte]], tendo Escribónia recomendado-lhe que enfrentasse o castigo em vez de se suicidar. Marcus não seguiu o conselho e optou pelo suicídio. A partir daqui não se sabe mais nada sobre Escribónia.
 
{{Árvore genealógica da Dinastia júlio-claudiana}}