American Depositary Receipt: diferenças entre revisões

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'''American Depositary Receipts''' (ADRs) (Recibos de Depósitos) são certificados de ações, emitidos por [[bancos estadunidenses]], com lastro em títulos de [[valores mobiliários]] de [[empresas estrangeiras]], negociados em [[dólares americanos]] nas [[Bolsas de Valores dos Estados Unidos]].
 
Empresas brasileiras que mantém ADRs (American Depositary Receipts) negociados na [[NYSE]]: [[Petrobras]], [[Ambev]], [[Bunge]] Brasil, a [[GOL Linhas Aéreas]], a [[Sabesp]], a [[CPFL]] (Companhia Paulista de Força e Luz), a [[TAM Linhas Aéreas]], a [[Brasil Telecom]], [[Ultrapar]] (Ultragaz), a [[Companhia Brasileira de Distribuição]] ([[Grupo Pão de Açúcar]]), [[Banco Bradesco]], [[Banco Itaú]], [[TIM]], [[Vale S.A.]], [[Vivo S.A.]], Companhia Energética de Minas Gerais ([[CEMIG]]), [[Natura Cosméticos S.A.]], [[Claro]] e a Gerdau S.A. ([[Gerdau]]), Grupo Comercial [[Cencosud]], [[CSN]], Eletrobrás, Brasilagro.<ref>[[Lei Sarbanes-Oxley]]</ref>
 
== Brazilian Depositary Receipts (BDRs) ==
 
Da mesma forma, no Brasil, são emitidos os [[Brazilian Depositary Receipt]]s (BDRs), certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior.
 
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== Processo contra a Petrobras ==
Em dezembro de 2014, o escritório de advocacia Wolf Popper LLP<ref>http://www.wolfpopper.com</ref> entrou com uma [[ação coletiva]]<ref>Nos Estados Unidos a ação coletiva (class action) é proposta, inicialmente, de forma individual, sendo formulado um pedido específico para seja tornada coletiva. Uma vez aceito este requerimento, chamado de certification, o público em geral, entendendo compartilhar daquela situação tratada, possuirá um prazo de 60 dias para se habilitar como parte na ação e, assim, tornar-se litisconsorte. Fonte: [http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI212485,11049-Escritorio+dos+EUA+que+propos+acao+contra+Petrobras+e+especialista+em Escritório dos EUA que propôs ação contra Petrobras é especialista em defesa de investidores]. Migalhas, 9 de dezembro de 2014.</ref> contra a [[Petrobras]] em nome de todos os acionistas que compraram recibos de depósitos da petrolífera (ADRs – American Depositary Receipts), negociados na [[NYSE]] entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro de 2014. Na ação alegam que a companhia violou artigos da Securities Exchange Act, que regula as [[empresa de capital aberto|empresas de capital aberto]] e o [[mercado de capitais]] nos Estados Unidos.
 
Em agosto de 2000 o governo do ex-presidente [[Fernando Henrique Cardoso]] negociou certificados de depósito (ADRs) da [[Petrobras]] na [[NYSE]] (Bolsa de Valores de [[Nova Iorque]]) privatizando 36% de seu capital acionário. Neste processo de internacionalização a empresa perdeu o acento agudo no brás e quase virou Petrobrax. O novo nome fantasia seria mais adequado à pronúncia na língua inglesa, no entanto houve uma forte rejeição no meio político e entre os funcionários da empresa, bem como entre a população brasileira em geral.
 
Em dezembro de 2014, o escritório de advocacia Wolf Popper LLP<ref>http://www.wolfpopper.com</ref> entrou com uma ação coletiva<ref>Nos Estados Unidos a ação coletiva (class action) é proposta, inicialmente, de forma individual, sendo formulado um pedido específico para seja tornada coletiva. Uma vez aceito este requerimento, chamado de certification, o público em geral, entendendo compartilhar daquela situação tratada, possuirá um prazo de 60 dias para se habilitar como parte na ação e, assim, tornar-se litisconsorte. Fonte: [http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI212485,11049-Escritorio+dos+EUA+que+propos+acao+contra+Petrobras+e+especialista+em Escritório dos EUA que propôs ação contra Petrobras é especialista em defesa de investidores]. Migalhas, 9 de dezembro de 2014.</ref> contra a [[Petrobras]] em nome de todos os acionistas que compraram recibos de depósitos da petrolífera (ADRs – American Depositary Receipts), negociados na [[NYSE]] entre 20 de maio de 2010 e 21 de novembro de 2014. Na ação alegam que a companhia violou artigos da Securities Exchange Act, que regula as [[empresa de capital aberto|empresas de capital aberto]] e o [[mercado de capitais]] nos Estados Unidos.
 
Na ação os advogados alegam que a [[Petrobras]] emitiu declarações falsas e enganosas aos acionistas, ao não revelar o esquema multibilionário de corrupção, suborno e lavagem de dinheiro que está sendo investigado pela Polícia Federal, a cultura de corrupção dentro da companhia e de ter exagerado o valor de suas propriedades, fábricas e equipamentos em seu balanço por conta do superfaturamento de contratos para pagamentos de subornos.<ref>Diário de Pernambuco. [http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2014/12/09/interna_politica,547872/petrobras-vira-alvo-de-acao-nos-eua.shtml Petrobras vira alvo de ação nos EUA]</ref> Em novembro de 2014, a [[PricewaterhouseCoopers]] (PwC) recusou-se a aprovar o balanço do terceiro trimestre da [[Petrobras]] e exigiu mais investigações internas sobre o suposto esquema de desvio de dinheiro na estatal.<ref>Thomson Reuters. [http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0IL2W720141101 PwC recusa-se a aprovar balanço da Petrobras, diz Estadão]</ref> O escritório da [[PricewaterhouseCoopers]] (PwC) no Brasil está sujeito as mesmas regras de [[compliance]]<ref>Compliance — do termo inglês comply — significa o ato ou procedimento para assegurar o cumprimento das normas reguladoras de determinado setor. Fonte: [http://www.conjur.com.br/2013-abr-30/direito-defesa-afinal-criminal-compliance O que é compliance no âmbito do Direito Penal?]. Consultor Jurídico, 30 de abril de 2013.</ref> (controles) dos Estados Unidos, mais especificamente, à Foreign Corrupt Practices Act (FCPA), que estabelece as práticas das corporações estadunidenses com relação à corrupção nos países estrangeiros em que atuam.<ref>O Globo. [http://oglobo.globo.com/economia/petroleo-e-energia/pwc-escritorio-no-brasil-esta-sujeito-leis-americanas-contra-corrupcao-14557018 PwC: Escritório no Brasil está sujeito a leis americanas contra corrupção]</ref>
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Em março de 2014, a agência de [[classificação de crédito]] [[Standard & Poor's]] (S&P), que avalia a possibilidade de empresas saldarem suas dívidas, reduziu a nota da [[Petrobras]] de "BBB" para "BBB-".<ref>Empresa Brasil de Comunicação. [http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-03/standard-poors-tambem-reduz-nota-de-petrobras-e-eletrobras Standard & Poor’s também reduz nota de Petrobras e Eletrobras]</ref> Entre as principais agências globais de [[classificação de crédito]] estão a [[Moody's]], a [[Standard & Poor's]] (S&P) e a [[Fitch Ratings]]. Seus ratings são esperados, e muitas vezes temidos, pelo mundo inteiro. Cada uma tem o seu método de notas e classificação.<ref>http://www.ajmc.com.br/wp-content/uploads/2011/12/rating-2.jpg</ref> A nota "BBB-" significa que o avaliado tem risco de rebaixamento em relação à nota anterior. No caso da nota "BBB+" indica forte probabilidade de elevação no próximo rating. Caso não haja nenhum sinal, aquela classificação não possui chances mudança nos dois anos seguintes.<ref>Ação Jovem do Mercado Financeiro e de Capitais. [http://www.ajmc.com.br/2011/12/06/904/ BBB, AAA, CCC…afinal, o que significam as notas de rating?]</ref> Em agosto de 2014 a [[Moody's]] rebaixou a nota da Petrobras Argentina de estável para negativo.
 
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