Alfred Russel Wallace: diferenças entre revisões

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Wallace continuou cartografando o [[Rio Negro (Amazonas)|Rio Negro]] por quatro anos, coletando espécimes e tomando notas acerca dos povos e línguas que encontrou bem como a geografia, flora e fauna.{{harvref|Raby|2002|p=89–95}} Em 12 de julho de 1852, Wallace embarcou rumo ao Reino Unido no brigue ''Helen''. Após vinte e oito dias ao mar, o bálsamo na carga do navio pegou fogo e a tripulação foi forçada a abandona-lo. A coleção inteira que Wallace levava foi perdida. Pode apenas salvar parte de seu diário e uns poucos esboços. Porém uma pequena parte de su material ficou retida no porto de Manaus, esta se salvou. Wallace e sua tripulação passaram dez dias num barco aberto antes de serem resgatados pelo brigue ''Jordeson'', que estava viajando de Cuba para Londres. As condições no ''Jordeson''' foram tensas por causa dos passageiros inesperados, mas após uma viagem difícil com uma alimentação deficiente o navio finalmente chegou ao seu destino em 1 de outubro de 1852.{{harvref|Shermer|2002|p=72–73}}{{harvref|Slotten|2004|p=87-88}}{{harvref|Slotten|2004|p=84–88}}
 
Após seu retorno ao Reino Unido, Wallace passou dezoito meses em Londres vivendo do pagamento do seguro de sua coleção perdida e vendendo o que sobrou. Durante esse período, apesar de ter perdido quase todas as suas anotações de sua expedição à América do Sul, ele escreveu seis ensaios (os quais incluíram ''On the Monkeys of the Amazon'') e dois livros: ''Palm Trees of the Amazon and Their Uses'' e ''Travels on the Amazon''('''Palmeiras da Amazônia e seus usos de''' '''e Travels sobre a Amazônia''') .{{harvref|Wilson|2000|p=45}} Também firmou contato com inúmeros outros naturalistas britânicos – mais significantemente, Darwin.{{harvref|Slotten|2004|p=87-88}}<ref>Raby p. 148.</ref><ref name="Bibliography">{{cite web|last=Wallace|first=Alfred|title=Bibliography of the Writings of Alfred Russel Wallace|url=http://people.wku.edu/charles.smith/index1.htm|publisher=The Alfred Russel Wallace Page hosted by Western Kentucky University|accessdate=2007-05-06}}</ref>
[[Imagem:Wallace frog.jpg|thumb|esquerda|150px|Ilustração da rã-voadora, no livro "O Arquipélago Malaio" de Wallace]]
De 1854 a 1862, de 31 aos 39 anos de idade, Wallace viajou para a [[Arquipélago Malaio]] ou [[Índias Orientais]] (agora [[Malásia]] e [[Indonésia]]), afim de coletar espécimes para vender e estudar a natureza. Suas observações das marcantes diferenças zoológicas através do [[estreito]] no [[arquipélago]] levaram-no a propor a fronteira biogeográfica atualmente conhecida como a [[Linha de Wallace]]. Wallace coletou mais de 125.000 espécimes no Arquipélago Malaio (só de besouros mais de 80.000), sendo que mil representavam espécies novas para a ciência.{{harvref|Shermer|2002|p=14}} Uma de suas mais bem conhecidas descrições de espécies durante sua viagem é a do sapo que desliza em árvores, ''[[Rhacophorus nigropalmatus]]'', conhecido como o "sapo-voador-de-wallace". Enquanto ele explorava o arquipélago, refinou seus pensamentos acerca da evolução e teve sua famosa concepção da [[seleção natural]].