José Mentor: diferenças entre revisões

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Por ter participado do histórico [[União_Nacional_dos_Estudantes#O_Congresso_de_Ibiúna_(Out/68)|Congresso de Ibiúna (SP)]], em [[1968]], foi preso e levado com centenas de estudantes para o [[Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar|Batalhão de Polícia da Av. Tiradentes]]. Posteriormente, ficou detido no [[DOPS]] (do qual seu pai, Assis Mentor, era também delegado) com um grupo de 17 lideranças, passando a responder em liberdade a processo criminal por "participar da organização de entidade extinta", enquadrado na [[Lei de Segurança Nacional]]. Novamente preso, em janeiro de [[1969]], por suas atividades no [[movimento estudantil]] em oposição ao regime, foi condenado a seis meses de prisão e a mais dois meses em prisão domiciliar.
 
==O Jurídico 22 de Agosto e os movimentos sociaisagosto==
Após sua graduação em [[Direito]] pela PUC-SP, em [[1971]], José Mentor passou a atuar como advogado em prol da democratização do país e de melhores condições de vida para a população carente. Em [[1977]], reconstruiu com outros advogados o Departamento Jurídico "22 de Agosto", atual CEATS - Centro de Estudos e Atividades Sociais, com o fim de assessorar juridicamente as comunidades, associações e movimentos sociais da periferia de São Paulo, passando a apoiar, nesse mesmo ano, as famílias de [[Vila Heliópolis]], que buscavam o direito à moradia.
 
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Em [[2001]], tomou posse para seu terceiro mandato, simultaneamente com a posse de [[Marta Suplicy]] como prefeita de São Paulo, que o escolheu como líder do governo na Câmara Municipal, cuja atuação foi fundamental para a governabilidade e a aprovação dos projetos do Executivo, que transformaram a cidade e beneficiaram toda a população. Propondo, debatendo, articulando, o líder do governo conseguiu aprovar 83 projetos de lei, uma verdadeira revolução na administração pública e na vida dos cidadãos. Entre os principais estão: - '''Bilhete Único''', que facilitou e barateou a vida de milhões de paulistanos; - '''Interligado''', reestruturando a malha de linhas de ônibus urbanos, tornando-a mais ágil, inteligente e econômica; - '''Banco do Povo''', com empréstimos a juros baixos para a população; - '''Começar de Novo''', para capacitação profissional e bolsa mensal a pessoas com mais de 40 anos de idade; - '''Bolsa Trabalho''', facilitando o acesso dos jovens ao primeiro emprego; - '''Renda Mínima''', beneficiando 200 mil famílias; - '''IPTU progressivo''', isentando 900 mil cidadãos; - '''Regularização de áreas''', com 40 mil títulos de moradia, regularização de 69 loteamentos com 50 mil famílias, entrega de 28 mil unidades habitacionais, 51 mil escrituras para mutuários da COHAB, urbanização de 36 favelas com 63 mil famílias ; - '''Plano Diretor''', projeto para reorganizar a cidade de forma mais humana, leis de zoneamento, uso e ocupação do solo e projetos das subprefeituras e bairros.
 
==DeputadoEleito deputado Federal e a CPI do Banestado==
Quando [[Luiz Inácio Lula da Silva|Lula]] se elegeu [[Presidente da República]], em [[2002]], José Mentor foi eleito [[deputado federal]] por [[São Paulo]] ([[2003]]-[[2007]])<ref>[http://www.camara.gov.br/internet/deputado/dep_detalhe.asp?id=523548 Biografia de José Mentor], Câmara dos Deputados do Brasil.</ref>, compondo a base de sustentação do governo.
 
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Em São Paulo, seu irmão [[Antônio Mentor]] deslancha na carreira política, sendo eleito [[deputado estadual]] em [[2002]] e reeleito em [[2006]].
 
==CPI do Banestado==
A CPI do Banestado, chamada no [[Congresso Nacional do Brasil|Congresso Nacional]] de "CPI das CPIs", dado seu caráter sabidamente autoexplosivo, reuniu interesses parlamentares diversos. Havia os que queriam uma investigação séria e construtiva; alguns buscavam promoção pessoal e projeção na [[mídia]], e outros precisavam proteger interesses próprios, de amigos, de seu partido e aliados. Como relator, Mentor buscou executar um plano de trabalho previamente apresentado que visava aprofundar as informações sobre práticas de evasão já conhecidas e identificar as novas, conhecer os meios e sistemas utilizados, seus executores e beneficiários finais, localizar os recursos e tentar repatriá-los, apresentar sugestões aos órgãos envolvidos na fiscalização e no combate ao crime, bem como propostas legislativas. Foi uma CPI que não teve maioria, nem no governo, nem na base aliada e nem mesmo no PT. Em quase dois anos, o voto foi disputado em uma única votação, com o relator sendo derrotado!
 
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A transferência rápida dos sigilos bancários obtidos pela CPI para autoridades e órgãos brasileiros - mais uma inovação - permitiu que Polícia, Receita e Ministério Público federais pudessem iniciar suas investigações, simultaneamente com a CPI, sem que fosse necessária a conclusão de seus trabalhos, como ocorreu.
 
==Envolvimento comem ocasos Mensalãode corrupção==
===Mensalão===
José Mentor viu-se envolvido em 2005 com o [[escândalo do mensalão]] e foi submetido a processo pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, em 17 de outubro de 2005{{sem fontes}}.
 
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Mentor disse que manteve alguns encontros com Marcos Valério parar tratar de assuntos relacionados às campanhas eleitorais de cidades do interior de São Paulo. Mentor disse que nunca tratou assuntos relacionados à CPI do Banestado com Marcos Valério{{sem fontes}}.
 
==Envolvimento com o =Petrolão===
{{AP|Petrolão}}
José Mentor teve seu nome envolvido no esquema de corrupção da [[Petrobras]], nos depoimentos da [[delação premiada]] do doleiro [[Alberto Youssef]].<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/06/em-depoimento-youssef-afirma-que-entregou-dinheiro-vivo-andre-vargas.html|publicado=G1|autor=Jornal Nacional|acessodata=2 de dezembro de 2015|data=24 de junho de 2015|título=Em depoimento, Youssef afirma que entregou dinheiro vivo a André Vargas}}</ref> O nome de José Mentor também consta na lista oficial dos investigados, conhecido como a "lista de Janot".<ref>{{citar web|url=http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/03/operacao-lava-jato-os-bnomes-na-lista-de-janotb-enviada-ao-stf.html|publicado=Época|acessodata=2 de dezembro de 2015|data=6 de março de 2015|autor=Redação Época|título=Operação Lava Jato: Os nomes da Lista de Janot enviada ao STF}}</ref>