Revoluções de 1989: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Correção
Linha 13:
Os eventos da revolução, sem derramamento de sangue, tiveram início na [[República Popular da Polónia|Polônia]],<ref>[[Sorin Antohi]] and [[Vladimir Tismăneanu]], "Independence Reborn and the Demons of the Velvet Revolution" in ''Between Past and Future: The Revolutions of 1989 and Their Aftermath'', Central European University Press. ISBN 963-9116-71-8. [http://books.google.com/books?ie=UTF-8&vid=ISBN9639116718&id=1pl5T45FwIwC&pg=PA85&lpg=PA85&dq=%22Autumn+of+Nations%22&sig=DCpWFx3kS95ahhNIf3omlu5E7sk p.85].</ref><ref name="lead">{{cite news | author = Boyes, Roger | url = http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/world_agenda/article6430833.ece | title = World Agenda: 20 years later, Poland can lead eastern Europe once again | date = 2009-06-04 | work = [[The Times]] | accessdate = 2009-06-04}}</ref> prosseguiram na [[Hungria]] e, em seguida, levaram a uma onda de revoluções majoritariamente pacíficas na [[Alemanha Oriental]], [[Tchecoslováquia]] e [[Bulgária]]. A [[Roménia]] foi o único país do [[bloco do Leste]] que derrubou o regime comunista violentamente e executou o seu [[chefe de Estado]].<ref>[[Piotr Sztompka]], preface to ''Society in Action: the Theory of Social Becoming'', University of Chicago Press. ISBN 0-226-78815-6. [http://books.google.com/books?ie=UTF-8&vid=ISBN0226788156&id=sdSw3FgVOS4C&pg=PP16&lpg=PP16&dq=%22Autumn+of+Nations%22&sig=NZAz9ZZ4N0J7wsnpqqrHtL2iG8g p. x].</ref> Os [[Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989|Protestos na Praça da Paz Celestial de 1989]] não conseguiram mudanças políticas na [[China]]. Na [[Eslovénia]], então parte da antiga [[Iugoslávia]], o mesmo processo teve início na Primavera de [[1988]], mas teve pouca influência sobre o desenvolvimento em outros países socialistas, com exceção de na vizinha [[Croácia]].
 
Os eventos subsequentes que continuaram em [[1990]] e [[1991]] são, por vezes, também referidos como uma parte das revoluções de 1989. A [[Albânia]] e [[Iugoslávia]] abandonaram o comunismo entre 1990 e 1991: a última, dividida em cinco estados sucessores em 1992. Eram eles: [[Eslovênia]], [[Croácia]], [[República da Macedônia]], [[Bósnia e Herzegovina]] e [[República Federal da Iugoslávia]] (incluindo [[Sérvia]] e [[Montenegro]]). A União Soviética foi [[colapso da União Soviética|dissolvida até o final de 1991]], resultando na [[Rússia]] e 14 novas nações que declararam sua independência da União Soviética: [[Armênia]], [[Azerbaijão]], [[Bielorrússia]], [[Cazaquistão]], [[Estônia]], [[Geórgia (país)|Geórgia]], [[Letônia]], [[Lituânia]], [[Moldávia]], [[Quirguistão]], [[Rússia]], [[Tajiquistão]], [[Turquemenistão]], [[Ucrânia]] e [[Uzbequistão]]. O impacto foi sentido em dezenas de países socialistas. O socialismo foi abandonado em países como a [[Kampuchea Democrático|Camboja]], [[República Democrática Popular da Etiópia|Etiópia]], e [[Revolução Democrática da Mongólia|Mongólia]]. O colapso do comunismo levaram os especialistas a declarar o fim da [[Guerra Fria]].
 
Reformas na Europa Oriental, bem como na [[República Popular da China]] e no [[Vietnã]], começaram a abraçar o [[capitalismo]]. Os acontecimentos em 1989-1991 mudaram dramaticamente o [[equilíbrio de poder]] mundial e marcaram (com o subsequente [[colapso da União Soviética]]) o fim da [[Guerra Fria]] e o início de uma nova era: a [[Nova Ordem Mundial]].
Linha 36:
 
=== Problemas nos países comunistas ===
Na República Popular da China, o [[Grande Salto para Frente]], a [[Revolução Cultural Chinesa|Revolução Cultural]], o campanha de repressão aos [[Contrarrevolução|contrarrevolucionários]] e a [[reforma agrária]] provocaram a morte de dezenas de milhões de pessoas, segundo contabilizações de alguns estudiosos do assunto.<ref name="deathtoll">{{cite book |last = Short|first = Philip|title = Mao: A Life|publisher = Owl Books|year = 2001|url = http://books.google.com/books?id=4y6mACbLWGsC&pg=PA631|isbn = 0805066381|page = 631}}; [[Jung Chang|Chang, Jung]] and [[Jon Halliday|Halliday, Jon]]. ''[[Mao: The Unknown Story]].'' [[Jonathan Cape]], London, 2005. ISBN 0-224-07126-2 p. 3; [[R. J. Rummel|Rummel, R. J.]] ''[http://www.hawaii.edu/powerkills/NOTE2.HTM China’s Bloody Century: Genocide and Mass Murder Since 1900]'' [[Transaction Publishers]], 1991. ISBN 0-88738-417-X p. 205: In light of recent evidence, Rummel has increased Mao's [[democide]] toll to [http://hawaiireporter.com/story.aspx?1c1d76bb-290c-447b-82dd-e295ff0d3d59 77 million].</ref><ref name="Fenby">[[Jonathan Fenby|Fenby, Jonathan]]. ''Modern China: The Fall and Rise of a Great Power, 1850 to the Present.'' Ecco, 2008. ISBN 0-06-166116-3 p. 351"Mao seria responsável por extinguir de 40 a 70 milhões de vidas, o marcando como um assassino em massa maior do que [[Hitler]] ou [[Stalin]], sua indiferença ao sofrimento e a perda de humanos sem fôlego."</ref>
 
A imprensa no período comunista era um órgão do estado, completamente dependente e subserviente ao partido comunista. A [[mídia]] serviu como uma importante forma de controle sobre a informação e a sociedade, segundo os críticos.<ref name="oneil1">{{Harvnb|O'Neil|1997|p=1}}</ref> No entanto, os países ocidentais investiram em poderosos [[transmissor]]es que permitiram os serviços ocidentais serem ouvidos no [[Bloco do Leste]], apesar das tentativas das autoridades de congestionamento das vias. [[Samizdat]] foi uma forma fundamental de toda a atividade no [[Bloco Soviético]].