Alberto de Saxe-Coburgo-Gota: diferenças entre revisões

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== Casamento ==
[[Imagem:Prince Albert - Partridge 1840.jpg|thumb|220px|''Príncipe Alberto'', em 1840, por John Partridge, na [[Royal Collection]].]]
Por volta de 1836, a ideia de casar Alberto com sua prima a princesa [[Vitória do Reino Unido|Vitória de Kent]] cresceu na mente de seu tio, o rei [[Leopoldo I da Bélgica]].<ref> {{harvnb|Hobhouse|1983|pp=15–16}}; {{harvnb|Weintraub|1997|pp=43–49}} </ref> Na época, Vitória era a [[Herdeiro presuntivo|herdeira presuntiva]] do trono britânico. Seu pai, o príncipe [[Eduardo, Duque de Kent e Strathearn]], o quarto filho do rei [[Jorge III do Reino Unido]] e da rainha [[Carlota de Mecklemburgo-Strelitz]], morreu quando ela era apenas um bebê e seu tio, o rei [[Guilherme IV do Reino Unido|Guilherme IV]], não tinha nenhum herdeiro legítimo. Sua mãe, a princesa [[Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld]], era irmã do filho do pai de Alberto e do rei Leopoldo. O rei belga fez a duquesa convidar o Duque de Saxe-Coburgo-Gota e seus dois filhos para visitá-la em maio de 1836, com a intenção deles conhecerem a princesa. Guilherme IV, porém, desaprovava quaisquer casamentos com os Coburgo e insistiu em favor do príncipe [[Alexandre dos Países Baixos|Alexandre]], o segundo filho de [[Guilherme II dos Países Baixos|Guilherme, Príncipe de Orange]]. Vitória estava ciente dos vários planos para seu matrimônio e analisou criticamente todos os possíveis candidatos.<ref> {{harvnb|Weintraub|1997|pp=43–49}} </ref> Ela escreveu em seu diário, "[Alberto] é extremamente bonito, seu cabelo é da mesma cor do meu, os seus olhos são grandes e azuis e tem um lindo nariz e uma boca muito doce com bons dentes. Mas o charme do seu rosto é a sua expressão, que é muito agradável". Alexandre, por outro lado, era "muito simples".<ref> {{harvnb|Weintraub|1997|p=49}} </ref>
 
Vitória escreveu ao tio Leopoldo para lhe agradecer pela "expectativa de ''grande'' felicidade para a qual contribuiu na pessoa do querido Alberto ... Ele tem todas as qualidades que seriam desejáveis para me deixar perfeitamente feliz."<ref> {{harvnb|Weintraub|1997|p=51}} </ref> Apesar de nenhum dos lados terem assumido um compromisso formal, as duas famílias presumiram que a união eventualmente aconteceria.<ref> {{harvnb|Weintraub|1997|pp=53, 58, 64, 65}} </ref>