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'''Ogã'''<ref>FERREIRA, A. B. H. ''Novo dicionário da língua portuguesa''. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 675.</ref> (do [[Língua iorubá|iorubá]] ''-ga'': "pessoa superior, chefe", com possível influência do [[Língua ewe|jeje]] ''ogã'': "chefe, dirigente") é o nome genérico para diversas funções masculinas como transarcuidar dentrodos tambores (afinação,vestimenta,ofos,e alimentação)Animais do "orô"de uma casa de [[candomblé]]. É o [[sacerdote]] escolhido pelo [[orixá]] para estar lúcido durante todos os trabalhos. Ele não entra em [[transe mediúnico|transe]], mas, mesmo assim, não deixa de ter a intuição espiritual. Os [[atabaque]]s do candomblé só podem ser tocados pelo [[Alagbê]] (nação Ketu), ''Kambondo'' (nações Angola e Congo) e ''Runtó'' (nação Jeje), que é o responsável pelo Rum (o atabaque maior), e pelos ogãs nos atabaques menores sob o seu comando. É o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no Rum que o [[orixá]] vai executar sua [[coreografia]], de [[caça]], de [[guerra]], sempre acompanhando o floreio do Rum. O Rum é que comanda o Rumpi e o Lê.
 
Os [[atabaque (candomblé)|atabaque]]s são chamados de ''Ilú'' na nação [[Candomblé Ketu|Ketu]], e ''[[Ng’oma|Ngoma]]'' na nação [[Candomblé Bantu|Angola]], mas todas as nações adotaram esses nomes ''Rum'', ''Rumpi'' e ''Le'' para os atabaques, apesar de ser denominação [[Jeje]].