História da Bulgária: diferenças entre revisões

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Na sequência das guerras balcânicas, as opiniões na Bulgária se voltaram contra a Rússia e as potências ocidentais, uma vez que os búlgaros acusaram-nos de nada terem feito para ajudá-los. O governo da Bulgária de [[Vasil Radoslavov]], alinhou-se com o [[Império Alemão]] e com a [[Áustria-Hungria]], mesmo que isso significasse tornar-se um aliado dos otomanos, inimigo tradicional da Bulgária. Mas a Bulgária não tinha agora nenhuma reclamação contra os otomanos, enquanto que a [[Sérvia]], [[Grécia]] e [[Romênia]] (aliados da [[Grã-Bretanha]] e da [[França]]) tinham ocupado territórios pretendidos pelos búlgaros.
 
O [[assassinatoatentado de Sarajevo|assassinato]] do arquiduque [[Francisco Fernando da Áustria-Hungria|Francisco Ferdinando]], em [[Sarajevo]], em 1914, provocou a ruptura nas relações entre a Áustria-Hungria e a Sérvia e pôs em marcha as alianças diplomáticas e militares que tinham sido feitas em décadas anteriores entre as [[Impérios Centrais|Potências Centrais]] da Áustria-Hungria e da Alemanha e seus aliados contra a [[Tríplice Aliança (1882)|Tríplice Aliança]], da França, Grã-Bretanha e Rússia e seus aliados.
 
A Bulgária ficou de fora do primeiro ano da [[Primeira Guerra Mundial]] se recuperando da guerra dos Balcãs. A Alemanha e Áustria perceberam que precisavam ajudar a Bulgária, a fim de derrotar militarmente a Sérvia e, assim, abrir linhas de abastecimento da Alemanha para a Turquia, e reforçar a [[Frente Oriental (Primeira Guerra Mundial)|Frente Oriental]] contra a Rússia. A Bulgária insistiu em grandes ganhos territoriais, especialmente na Macedônia, que a Áustria relutou em conceder até que [[Berlim]] insistiu.