Ranieri Mazzilli: diferenças entre revisões

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=== Segundo período ===
[[Imagem:Ranieri Mazzilli.jpg|direita|thumb|''Ranieri Mazzilli'']]
A segunda vez que o presidente da Câmara dos Deputados Ranieri Mazzilli assumiu a presidência da República interinamente de forma marcante, foi em 2 de abril de 1964, porlogo ocasiãoapós doo [[Golpecongresso deter Estadodeposto noo Brasil em 1964|golpe de Estado]] que depôs oentão presidente João Goulart. Em menos de três anos, era a sexta vez que assumia o cargo interinamente.<ref name="lira" /> Apesar disso, o poder de fato passou a ser exercido por uma junta, autodenominada ''Comando Supremo da Revolução'', composta pelo general [[Artur da Costa e Silva]], almirante [[Augusto Rademaker Grünewald]] e pelo brigadeiro [[Francisco de Assis Correia de Melo]]. No dia 15 de abril, entregou o cargo ao marechal [[Humberto de Alencar Castelo Branco]].
 
Os dois períodos em que Mazzilli foi presidente se caracterizaram por sua pouca influência nas decisões políticas. Assim, o [[Ato Institucional Número Um|Ato Institucional]], depois conhecido como número 1, foi baixado no seu segundo período, com a assinatura dos ministros militares, que detinham o poder de fato, cabendo a Mazzilli um cargo apenas formal.<ref name="lira">{{Citar livro|sobrenome=Lira Neto|título=Castello: A marcha para a ditadura|editor=Contexto|publicação=2004|páginas=p. 17|capítulo=Prólogo|capítulourl=http://books.google.com.br/books?hl=pt-BR&lr=&id=OHHqkpGxxSwC&oi=fnd&pg=PA11&dq=Ranieri+Mazzilli+&ots=Ax8HGdDEFV&sig=3mi0B4nPTPSa0gcn3ILRTjK8Xvc#v=onepage&q=Ranieri%20Mazzilli&f=false|acessodata=1/08/2009|isbn=857244257X}}</ref>
 
Apesar de ter facilitado a fundamentação política e constitucional do golpe de 1964, emEm 1966 ofoi regimederrotado militar patrocinouna sua derrota na candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, em favor depor [[Bilac Pinto]] (UDN, depois nomeado pela ditadura, ministro do Supremo Tribunal Federal), deixando assim um cargo que exercia havia sete anos.<ref>MAZZILLI, Hugo, 1998, p. 245-250 — Disponível em [http://www.mazzilli.com.br/pages/livros/muitasvidas.pdf Muitas vidas ] (em PDF)</ref> Foi também presidente da União Interparlamentar Mundial entre 1962 e 1966. Com a extinção dos partidos políticos e a instalação do regime bipartidário no país, ingressou no [[Movimento Democrático Brasileiro]] (MDB) candidatando-se sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 1966. Neste mesmo ano afastou-se da política para se dedicar à plantação de café, em [[Minas Gerais]]. Em 1973 retornou à vida partidária como presidente da Comissão de Ética do MDB de [[São Paulo]]. Mazzilli faleceu em São Paulo, em 21 de abril de 1975.<ref name="bio"/>
 
{{Referências}}