Caixa de velocidades: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Arthemius x (discussão | contribs)
m Foram revertidas as edições de 201.92.248.180 para a última revisão de Raimundo57br, de 23h52min de 29 de março de 2016 (UTC)
Linha 2:
[[Imagem:Boite-automatique-Renault.jpg|thumb|275px|Uma caixa de velocidades automática da Renault]]
 
Uma {{PBPE|caixa de câmbio|caixa de velocidades}} de um [[automóvel]] serve para desmultiplicar a arotação velocidadedo [[motor]] para o [[diferencial]] ou diretamente para as [[roda]]s, por forma a transformar a [[potência]] do motor em [[força]] ou [[velocidade]], dependendo da necessidade.
 
De uma forma geral e simplificada, quanto maior a rotação do motor em relação à rotação do eixo, maior será a força e, quanto menor a rotação do motor em relação à rotação do eixo, maior será a velocidade. Note-se que o eixo não gira à mesma rotação nem da [[cambota]] (virabrequim), nem da saída do diferencial ([[semieixo]]s). Em suma, a cada ''marcha'' ou velocidade da caixa a proporção rotação do motor/rotação do eixo varia solidariamente. Normalmente esta proporção expressa-se tecnicamente por 10:1, 9:1, 1:1.05, 1:8 e assim por diante. Entenda-se, portanto, uma caixa de velocidade como ''multiplicador de força e/ou velocidade do motor''.
 
Na caixa de velocidades típicas existem duas séries principais de EngrenagEngrenagens:
# a árvore primária, que [[transmissão|recebe]] do [[volante do motor|o carro]] a rotação do motor por intermédio da [[embreagem]];
 
a árvore primária, que [[transmissão|recebe]] do [[volante do motor|o carro]] a rotação do motor por intermédio da [[embreagem]];
# árvore intermediária que recebe o movimento da árvore primária e passa movimento à arvore secundária as respectivas mudanças;
# e a árvore secundária (de saída), que transmite um submúltiplo dessa rotação ao [[eixo (automóvel)|eixo]].
Linha 17 ⟶ 16:
No entanto, as engrenagens da árvore secundária (à excepção de uma engrenagem isolada, o de marcha-atrás/ré) encontram-se firmemente ligadas à árvore secundária. A cada volta da árvore primária corresponde uma outra volta, devidamente engatada, da árvore secundária. São as dimensões das voltas (e o princípio da [[alavanca]]) que especificam a proporção da (des)multiplicação desejada — obedecendo a leis triviais da [[física]].
 
Quando se dá a seleção de uma mudança, é ''engatada'' uma engrenagem da árvore principal por meio de um bloqueador (do movimento livre da engrenagem para a árvore) que, nos dias de hoje, desempenha a função de [[sincronizador]]. Com um funcionamento semelhante ao da embreagem (transmissão por acoplamento), embora as engrenagens disponham de dentes que facilitam o encaixe do carrosincronizador, a força da árvore principal transmite-se da engrenagem bloqueada para a engrenagem correspondente da árvore secundária.
 
No caso da marcha atrás/ré, entra em contacto uma engrenagem suplementar do ''bloco'' secundário responsável pela mudança da direção de rotação do [[eixo]] (e, consequentemente, da marcha). Este engrenagem (e aquela onde engrena respectivamente na árvore primária) é de dimensões tipicamente semelhantes ao da primeira velocidade, o que permite ao automóvel dispor de força para realizar manobras em superfícies íngremes.