Hassan II de Marrocos: diferenças entre revisões

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Em seu reinado, ocorreram em 1963 as primeiras eleições para a Câmara dos Representantes (parte do Parlamento marroquino, que é bicameral). Manifestações estudantis e de desempregados, em 1965, serviram de pretexto para a dissolução e o rei Hassan II passou a governar com poderes ditatoriais. De 1970 a 1984, os partidos leais ao rei garantiram o seu poder, conquistando a maioria no Parlamento. Sofreu uma tentativa de golpe de estado em 1971 e outra em 1972.<ref>Sobre os golpes, vale uma autobiografia de quem viveu aqueles momentos: FOTOUSSI, Michèle, ''Eu, Malika Oufkir, prisioneira do rei'', São Paulo, Companhia das Letras, 2000.</ref> Enfrentou a [[Frente Polisário]] ao ocupar a ex-colônia espanhola do [[Saara Ocidental]], num conflito até hoje não resolvido. Da mesma forma teve que enfrentar o avanço de grupos fundamentalistas islâmicos. Desde a década de 1980 a oposição a seu governo crescia, o que fez que em 1998 convocasse o líder da oposição vitoriosa nas eleições parlamentares [[Abderrahman el-Youssoufi]], para chefiar o governo como primeiro-ministro.
 
A 26 de Março de 1993 recebeu o Grande-Colar da [[Ordem do Infante D. Henrique]] e a 29 de Novembro de 1993 foi agraciado com o Grande-Colar da [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada]] de [[Portugal]].<ref>{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154 |título=Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2016-04-10 |notas=Resultado da busca de "Rei Hassan II".}}</ref>
 
Faleceu em 1999 de um enfarte, aos 70 anos.