Serafim Ponte Grande: diferenças entre revisões

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'''Serafim Ponte Grande''' (1933), é personagem protagonista do livro de mesmo nome do escritor [[Oswald de Andrade|Oswald de Andrade,]] e era o único cidadão livre de uma [[São Paulo]] da segunda metade dos anos [[1920|20]] - recém-saída da [[Revolução de 1924|guerra civil]] - porque tinha um canhão no quintal.<ref name="EL">Revista Entre Livros - "Serafim, o revolucionário piadista", pg. 42. Editora Duetto. São Paulo (dezembro de 2006).</ref>
 
Serafim é funcionário público do tipo nada exemplar. "Nosso herói tende ao anarquismo enrugado", revela o autor. Ele trabalha no órgão federal responsável pelo saneamento, a que se refere como "escarradeira". Casado, com filhos, diz que sua mulher foi "tomada por engano de sensualismo num sofá da adolescência".<ref name="EL" /> No primeiro momento do livro, narra a infância e adolescência e sua união com Lalá (mulher que foi obrigado a se casar), o pano de fundo da história é a Revolução de 1924, vista com muita irônia.
 
A cidade está conflagrada, a ordem ameaçada. Nesse ambiente, propício a toda sorte de transgressões, é que Serafim rouba o dinheiro que os revolucionários haviam deixado com um dos seus filhos, Pombinho, mata o chefe e foge para a Europa em um transatlântico.<ref name="EL" />