Capital intelectual: diferenças entre revisões

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No período industrial, consideravam-se como recursos de uma organização apenas os recursos físicos como terra, capital e trabalho, mas com a transição do período industrial para o período do conhecimento, o intelecto também passou a ser valorizado, visto que poderia ser um diferencial para as organizações, o capital intelectual dos indivíduos passou a ter grande importância.
 
A gestão do capital intelectual dentro das organizações tornou - se crucial, revelando a necessidade de buscar recursos para incentivar os funcionários a compartilharem conhecimento abarcando desde cargos de diretoria á chão de fábrica. Desta forma, a instituição retém o know-how e obtém idéias para possíveis melhorias e redução de custos.<ref>KLEIN. David A. A Gestão Estratégica do Capital Intelectual: recursos para a economia baseada em conhecimento. Rio de Janeiro, 1998.</ref>
 
Como o capital intelectual é bastante complexo para ser mensurado, o conceito de gestão do conhecimento foi criado com o intuito de auxiliar as organizações na utilização de meios que organizassem melhor esse intelecto, de forma a não deixar ideias soltas, sem foco e bagunçados dentro da mente das pessoas. A organização procura assim desenvolver e absorver ao máximo esse conhecimento, não o deixando somente na cabeça das pessoas, mas podendo assim cruzar informações e tomar atitudes mais assertivas, o que ajudará a compreender e atender melhor os clientes.
 
Para obter eficácia na transmissão e gestão dos conhecimentos individuais e coletivos no interior organizacional, se faz necessário à criação de recursos como uma expressão clara e objetiva, intercâmbio entre todos os setores da empresa, guias impressos, interações promovidas pela organização, sendo que grande parte do conhecimento adquirido provém do tácito, ou seja, da prática e para ser considerado uma vantagem tem que apresentar difícil imitabilidade, raridade e valor.<ref>FLEURY. Maria Tereza Leme. Gestão Estratégica do Conhecimento. São Paulo: Atlas, 2001.</ref>
 
É importante destacar que o capital intelectual não pode ser um conceito pensado em função apenas dos interesses empresariais. A história tem mostrado que vivemos num contínuo jogo de disputas pela dominação do homem pelo próprio homem, inclusive, nas relações profissionais das organizações contemporâneas. Por isso, a visão de capital intelectual também deve ser pensada como maneira estratégica de emancipação humana, uma vez que é um recurso, em primeiro lugar, dos seres humanos, de cada indivíduo.
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* BONTIS, Nick. ''The Strategic Management of Intellectual Capital and Organizational Knowledge.'' Oxford University Press, 2002
* SVEIBY, Karl E. ''Measuring Intangibles and Intellectual Capital(2008).'' ABI IMFORM GLOBAL. 2004
* FLEURY. Maria Tereza Leme. ''Gestão Estratégica do Conhecimento.'' São Paulo: Atlas, 2001.
* KLEIN. David A. ''A Gestão Estratégica do Capital Intelectual: recursos para a economia baseada em conhecimento''. Rio de Janeiro, 1998.