Capital intelectual: diferenças entre revisões

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Dentro das organizações, o capital intelectual é a soma do conhecimento de todos. Ele constitui a matéria intelectual-conhecimento, informação, [[propriedade intelectual]] e experiências que podem ser usadas para gerar riquezas. <ref>{{Citar livro|autor=Thomas A. Stewart|título=Capital Intelectual: A Nova Vantagem Competitiva das Empresas|língua=Português|edição=3º|local=São Paulo |editora=Campus|ano=1998|páginas=237|isbn=9788535202472}}</ref>.
 
O intelecto organizacional é formado principalmente pelo conhecimento que tem se renovado a cada século com o aprimoramento do método de trabalho e das [[tecnologias]]. Após a padronização das atividades realizadas na [[Revolução Industrial]] por meio do método criado por Taylor, os produtos vendidos tornaram-se parecidos, sem nenhum diferencial, fazendo com que o cliente se tornasse mais exigente e que as empresas buscassem pessoas com conhecimentos diferentes para tornar seu produto exclusivo, chamando assim novamente a atenção de possíveis investidores e novos fregueses, tornando o mercado mais competitivo. Desta forma o capital intelectual passou a ser o foco das empresas.<ref>{{citar web|url=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-70772002000200003&script=sci_arttext|titulo=Capital intelectual: verdades e mitos|ultimo=Thereza Pompa Antunes|primeiro=Maria |coautores=Eliseu Martins|data=Agosto de 2002|obra=scielo.br|acessodata=25/01/2015}}</ref>
 
O Capital Intelectual que está na mente das pessoas, atualmente é considerado o recurso mais importante que uma organização pode ter. Admitindo a importância do Capital Intelectual, este é denominado como a nova [[vantagem competitiva]], ou seja, um diferencial na obtenção de sucesso e recursos de uma instituição. Pode-se dizer que é através do capital intelectual que uma empresa consegue se desenvolver e se destacar no mercado em que atua, porém, isso não deixa de lado os demais recursos. <ref name="ACL">{{Citar livro|autor=Karl Erik Sveiby|título=Educação Corporativa|subtítulo=A nova riqueza das organizações: Gerenciando e avaliando patrimônio de conhecimento|língua=Português|edição=3º|local=Curitiba |editora=IESDE|ano=2012|páginas=208|isbn=9788538732587}}</ref>
 
No período industrial, consideravam-se como [[Recurso|recursos]] de uma organização apenas os recursos físicos como terra, capital e trabalho, mas com a transição do período industrial para o período do conhecimento, o intelecto também passou a ser valorizado, haja vista que poderia ser um diferencial para as organizações. Sendo assim, o capital intelectual dos indivíduos passou a ter grande importância.
 
A [[Gestão do capital humano|gestão do capital]] intelectual dentro das organizações tornou-se crucial, revelando a necessidade de buscar recursos para incentivar os funcionários a compartilharem conhecimento, abarcando desde cargos de diretoria á chão de fábrica. Desta forma, a instituição retém o [[know-how]] e obtém idéias para possíveis melhorias e redução de custos.<ref>KLEIN. David A. A Gestão Estratégica do Capital Intelectual: recursos para a economia baseada em conhecimento. Rio de Janeiro, 1998.</ref>
 
Como o capital intelectual é bastante complexo para ser mensurado, o conceito de [[gestão do conhecimento]] foi criado com o intuito de auxiliar as organizações na utilização de meios que organizassem melhor esse intelecto, de forma a não deixar ideias soltas, sem foco e bagunçados dentro da mente das pessoas. A organização procura assim desenvolver e absorver ao máximo esse conhecimento, não o deixando somente na cabeça das pessoas, mas podendo assim cruzar informações e tomar atitudes mais assertivas, o que ajudará a compreender e atender melhor os clientes.