Artabanes (general): diferenças entre revisões

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Em 550, Artabanes foi nomeado [[mestre dos soldados da Trácia]] (''magister militum per Thracias'') e enviado para substituir o velho senador [[Libério]] no comando duma expedição em curso contra a [[Sicília]], que tinha sido recentemente invadida pelo [[rei ostrogótico]] [[Totila]] {{nwrap|r.|542|552}}. Artabanes não conseguiu acompanhar a expedição devido a várias tempestades no [[mar Jônico]].{{harvref|Bury|1958|p=69; 255–256}} Ao chegar na Sicília, tomou comando das forças bizantinas e sitiou as guarnições góticas deixadas por Totila após ele partir a ilha, forçando-as à rendição. Ao longo dos dois anos seguintes, permaneceu na Sicília. De acordo com Procópio, os habitantes da cidade de [[Crotona]], que haviam sido sitiados pelos godos, pediram-lhe ajuda insistentemente, mas ele não fez nada.{{harvref|Martindale|1992|p=129}}{{harvref|Bury|1958|p=260}}
 
Em 553, Artabanes atravessou para a [[península Itálica]], onde juntou-se com o exército de [[Narses]] como um de seus generais. Diante da invasão [[Francos|franca]] no verão de 553, Narses ordenou que Artabanes e outros generais ocupassem as passagens dos [[Apeninos]] e assediassem o avanço inimigo; após um contingente bizantino ser derrotado em [[Parma]], outros generais bizantinos retiraram-se para [[Favência]] até um emissário de Narses persuadi-los a se mover novamente para a área de Parma.{{harvref|Martindale|1992|p=129-130}} Em 554, Artabanes estava estacionado em [[Pisauro]] com tropas bizantinas e [[hunas]]. Em [[Fano]], emboscou e derrotou a guarda avançada do exército franco de [[{{lknb|Leutário]]|I}}, que estava voltando duma expedição de pilhagem no sul da Itália em direção a [[Gália]]. A maioria dos francos pereceu, e na confusão, muitos cativos escaparam, levando muito do butim franco com eles. Artabanes, contudo, não atacou o corpo principal do exército de Leutário, pois era numericamente superior ao seu.{{harvref|Martindale|1992|p=130; 789–790}} Ele então marchou para o sul e juntou-se com a força principal de Narses, acompanhando-o em sua campanha contra o exército franco restante sob [[Butilino]]. Na decisiva vitória na [[batalha de Casilino]], junto com Valeriano, comandou a cavalaria bizantina no flanco esquerdo. Eles estavam escondidos na mata, como parte do estratagema de Narses para atacar os francos na retaguarda para cercá-los. Nada mais se sabe sobre ele depois disso.{{harvref|Martindale|1992|p=130}}{{harvref|Bury|1958|p=279}}
 
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