Marco Emílio Escauro: diferenças entre revisões

[[Pontífice romano|Pontífice]] desde 123 a.C., Escauro, em 104 a.C., tornou-se ''[[curator anonnae]]'', o responsável pelo [[suprimento de cereais de Roma]], o que incomodou o [[prefeito romano|prefeitoquestor]] de [[Óstia Antiga|Óstia]], [[Lúcio Apuleio Saturnino]], que queriaperdeu o cargo parasem motivo siaparente, uma vez que a distribuição de cereais era, sem dúvida, uma das mais importantes em Roma e só era confiada a políticos de alto grau de confiança, uma vez quepois dela dependia boa parte da felicidade da população (e a consequente ausência de revoltas). DaíA nasceupartir umadaí, grandeSaturnino hostilidadepassou entrea osser doisum edos quemais marcariaativos osaliados quatrode anos[[Caio seguintesMário]] na facção dos ''[[populares]]''.

Mais de dez anos depois, em 91 a.C., Escauro foi acusado por [[Quinto Servílio Cepião, o MenorJovem|Quinto Servílio Cepião]] de ''"[[repetundae]]"'', a apropriação indevida de dinheiro público, durante uma embaixada enviada à [[Ásia Menor]], e respondeu com uma contra-acusação idêntica a Cepião. Este, por sua vez, convenceu o [[tribuno da plebe|tribuno]] Quinto Varião a acusar Escauro, no ano seguinte, de incitar os [[sócio (Roma Antiga)|aliados]] [[Itália romana|italianos]] a revolta, mas Escauro tinha grande apoio entre a população e o tribuno se viu obrigado a retirar a acusação<ref>[[Aurélio Vítor]], ''De Ill. Vir.'' 72.</ref><ref>[[Valério Máximo]] ''[[Nove Livros de Feitos e Dizeres Memoráveis]]'' IV 4 § 11.</ref><ref>[[Salústio]], ''Jug.'' 15, 25, 28, 29, 40.</ref><ref>[[Plutarco]], ''Quaest. Rom.'' c. 50.</ref><ref>[[Cícero]], ''Brut.'' 29, 30, 35; ''De Orat.'' I 49; ''Pro Mur.'' 17</ref>.