Lúcio Cornélio Sula: diferenças entre revisões

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'''Lúcio Cornélio Sula''' (138&ndash;88 a.C.; {{lang-la|''Lucius Cornelius Sulla Felix''}}), conhecido simplesmente como '''Sula''', foi um político da [[gente (Roma Antiga)|gente]] [[Cornélios|Cornélia]] da [[República Romana]] eleito [[cônsul romano|cônsul]] por duas vezes, em 88 e 80 a.C., com [[Quinto Pompeu Rufo]] e [[Quinto Cecílio Metelo Pio]] respectivamente. Foi também eleito [[ditador romano|ditador]] em 82 a.C., o primeiro desde o final do século III a.C.. O [[agnome]] "Félix" foi adotado já no final de sua carreira, principalmente por sua lendária sorte como general. Ele é por vezes chamado de '''Sila''', provavelmente uma [[corruptela]] de uma forma [[epigrafia|epigráfica]] <small>"SVILLA"</small>, passível de ser derivada em ambas as formas. Em sua época, seu nome provavelmente se pronunciava "Siula".
 
Foi sem dúvida um dos mais importantes políticos e militares de seu tempo, um dos líderes da facção dos ''[[optimates]]''. Depois de se destacar na [[Guerra contra Jugurta]], na [[Guerra Címbrica]] e na [[Guerra Social (91-88 a.C.)|Guerra Social]], as tentativas de [[Caio Mário]] de removê-lo do comando do exército que seguia para combater [[Mitrídates VI]] do [[Reino do Ponto]] o levaram a marchar contra a própria Roma para restaurar o ''[[status quo]]'' anterior pela força das armas, a primeira vez em toda a história que um exército romano invadiu a cidade. Depois de conseguir recuperar o controle da guerra, Sula deixou a cidade sob o comando de um cônsul da facção dos ''[[populares]]'', de Mário, e um outro ''optimate'', [[Cneu Otávio (cônsul em 87 a.C.)|Cneu Otávio]], partindo para o Oriente. Porém, logo em seguida Mário retornou e, com seu aliado Cina, deu um [[golpe de estado]], mas morreu logo em seguida. Cina instaurou um governo autocrático de três anos (conhecido como ''"Cinnanum tempus"'') entre 87 e 84 a.C., perseguindo todos os aliados de Sula<ref>Bulst (1964) e Lovano (2002).</ref>.