Cneu Papírio Carbão: diferenças entre revisões

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Em paralelo, Metelo conseguiu uma outra grande vitória sobre um exército de Carbão e Sula, depois de marchar novamente sobre Roma, voltou sua atenção para Carbão. Os dois exércitos se enfrentaram às margens do [[rio Glanis]], onde os [[hispânicos]] que serviam como [[auxiliares romanos|auxiliares]] no exército de Carbão desertaram para o lado de Sula (os que ficaram para trás foram executados, pois não havia mais como confiar neles). Posteriormente, uma nova batalha foi travado perto de [[Clúsio]] e durou um dia inteiro, mas terminou sem um vencedor claro. Como Pompeu e [[Crasso]] ainda estavam enfrentando Carrinas perto de [[Espoleto]], Carbão enviou-lhe um exército de apoio. Sula, ao saber disto, atacou este exército isoladamente e matou mais de mil homens numa emboscada, mas Carrinas, que estava [[cerco|cercado]], aproveitou-se da situação e conseguiu escapar.
 
[[Caio Márcio Censorino]], que foi enviado por Carbão para levantar o cerco a Mário em Preneste, foi também emboscado e atacado por Pompeu, que aniquilou muitos de seus homens. Seus soldados, que o consideravam a causa de sua derrota, desertaram, com exceção de umas poucas [[coorte]]s, com as quais Censorino retornou a Carbão. Pouco depois, ele e [[Caio Norbano Balbo]] atacaram o acampamento de Metelo Pio na [[Batalha de Favência]], mas a época e o local escolhido lhes foram desfavoráveis, o que os levou à derrota: perto de {{fmtn|10000}} de seus homens foram mortos e outros {{fmntfmtn|6000}} juraram lealdade a Metelo Pio, obrigado Carbão a fugir para Arrécio com cerca de mil sobreviventes.
 
As deserções continuaram; Norbano fugiu para [[Rodes]] e lá se suicidou; apesar de estar à frente de um grande exército e de ainda contar com o apoio dos [[samnitas]], Carbão ficou muito decepcionado depois que [[Lúcio Júnio Bruto Damásipo]], à frente de duas legiões, não conseguiu libertar Preneste e o jovem Mário, o que fez deixar a Itália. Primeiro ele seguiu para a África e, logo depois, para a ilha de [[Cosira]] (''[[Pantelaria]]''), onde foi preso, levado acorrentado até Pompeu, em [[Lilibeia]], e executado por [[decapitação]]. Sua cabeça foi enviada para Sula no final de 82 a.C.<ref>[[Apiano]], ''De bellis civilibus'' I 69-96; [[Lívio]], ''[[Ab Urbe Condita libri|Ab Urbe Condita]] ''Epit.'' 79, 83, 88, 89; [[Plutarco]], ''Sila'' 22 & c., [[Pompeyo]] 10, & c., [[Cícero]], ''Cont. Verr.'' i. 4, 13; [[Ascônio|Pseudo-Asconio]], ''in Verr.'' p. 129, ed Orelli; [[Cícero]], ''Epistulæ ad familiares ix. 21; [[Eutrópio (historiador)|Eutrópio]] ''Breviarium'' V 8, 9; [[Paulo Orósio]], ''Histórias'' V 20; [[Zonaras]], ''Epit.'' X 1.</ref>.