Aleixo Axuco: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 1:
{{Info/Biografia
|nome = Aleixo Axuco
|nascimento_data = {{séc|XII}}
|nacionalidade = {{IB}}
|morte_data = {{séc|XII}}
|cônjuge = Maria Comnena
|nome_pai = [[João Axuco]]
|filhos = {{lknb|João|Comneno, o Gordo}}
|nome_mãe =
|filhos =
|religião = [[Igreja Ortodoxa|Ortodoxia Oriental]]
|ocupação = Oficial cortesão e eclesiástico
Linha 18 ⟶ 17:
[[Imagem:Hyperryron-Manuel I-sb1965.jpg|upright=1.05|thumb|[[Hipérpiro]] escifato de {{lknb|Manuel|I Comneno}} {{nwrap|r.|1143|1118}}]]
 
Aleixo foi filho do [[grande doméstico]] do [[exército bizantino]] [[João Axuco]], amigo de infância e "mão direita" do [[imperador bizantino|imperador]] {{lknb|João|II Comneno}} {{nwrap|r.|1118|1143}}.{{harvref|Magdalino|2002|p=195, 207}} Aleixo casou-se com Maria Comnena, a filha do filho mais velho de João II, o coimperador [[Aleixo Comneno (coimperador)|Aleixo Comneno]] que faleceu em 1142.{{harvref|name=Gui481|Guilland|1967|p=481}} UmAxuco soldadoteve experientedois filhos, Aleixoum foidos recompensadoquais, com{{lknb|João|Comneno, o postoGordo}}, deliderou [[protoestrator]]uma erevolta participoufracassada em várias campanhas militares durantecontra o reinado do imperador {{lknb|ManuelAleixo|IIII ComnenoÂngelo}} {{nwrap|r.|11431195|11801203}}.{{harvref|name=Ka239|Kazhdan|1991|p=239}} Ele foi enviado para o sul da [[península Itálica]] em 1157, no esforçojulho de recuperar1201, ae posiçãofoi morte apósdurante a derrota do [[grande duque]] Aleixo Comnenomesma.<ref name=Gui481Ka239 />{{harvref|Magdalino|2002|p=60–61}} Apesar de ter ao mesmo tempo que gerir as relações delicadas, repletas de suspeita mútua, com o [[Sacro Império Romano Germânico]], que dominou o norte da Itália, Axuco foi aparentemente bem-sucedido em sua missão, levando a conclusão de uma paz honrosa com o [[rei da Sicília|rei]] {{lknb|Guilherme|I|da Sicília}} em 1158 que permitiu ao exército bizantino desvincular-se da expedição italiana.{{harvref|Magdalino|2002|p=61–63}}
 
Um soldado experiente, Aleixo foi recompensado com o posto de [[protoestrator]] e participou em várias campanhas militares durante o reinado de {{lknb|Manuel|I Comneno}} {{nwrap|r.|1143|1180}}.{{harvref|name=Ka239|Kazhdan|1991|p=239}} Foi enviado ao sul da [[península Itálica]] em 1157, no esforço de recuperar a posição lá após a derrota do [[grande duque]] Aleixo Comneno.<ref name=Gui481 />{{harvref|Magdalino|2002|p=60–61}} Apesar de ter ao mesmo tempo que gerir as relações delicadas, repletas de suspeita mútua, com o [[Sacro Império Romano Germânico]], que dominou o norte da Itália, Axuco foi aparentemente bem-sucedido em sua missão, levando a conclusão de uma paz honrosa com o [[rei da Sicília|rei]] {{lknb|Guilherme|I|da Sicília}} em 1158 que permitiu ao exército bizantino desvincular-se da expedição italiana.{{harvref|Magdalino|2002|p=61–63}}
Isso permitiu Manuel focar sua atenção no Oriente, onde suas políticas na [[Cilícia]] contra o senhor armênio {{lknb|Teodoro|II|da Arménia}} falharam espetacularmente.{{harvref|Magdalino|2002|p=61, 67}} Em 1165, Aleixo foi enviado para a Cilícia como [[comandante-em-chefe]] ([[estratego autocrator]]) e governador ([[duque (Roma Antiga)|duque]]).{{harvref|Magdalino|2002|p=107}} Possivelmente também participou na guerra contra a [[Reino da Hungria (1000-1538)|Hungria]] em 1161 ao lado do futuro {{lknb|Bela|III|da Hungria}}.<ref name=Ka239 /><ref name=Gui481 /> Cerca de 1167, contudo, ele caiu em desgraça com Manuel após ser acusado de conspirar contra ele e ter sido anteriormente criticado por um peculiar [[crime de lesa-majestade]]: ele tinha decorado um de seus palácios em Constantinopla com pinturas das campanhas e vitórias de [[Kilij Arslan II]] {{nwrap|r.|1156|1192}}, o [[sultão de Icônio]], e não, como de costume, com as façanhas do próprio Manuel.{{harvref|Kazhdan|1991|p=239; 938–939}}
 
Isso permitiu Manuel focar sua atenção no Oriente, onde suas políticas na [[Cilícia]] contra o senhor armênio {{lknb|Teodoro|II|da Arménia}} falharam espetacularmente.{{harvref|Magdalino|2002|p=61, 67}} Em 1165, AleixoAxuco foi enviado para aà Cilícia como [[comandante-em-chefe]] ([[estratego autocrator]]) e governador ([[duque (Roma Antiga)|duque]]).{{harvref|Magdalino|2002|p=107}} Possivelmente também participou na guerra contra a [[Reino da Hungria (1000-1538)|Hungria]] em 1161 ao lado do futuro {{lknb|Bela|III|da Hungria}}.<ref name=Ka239 /><ref name=Gui481 /> Cerca de 1167, contudo, ele caiu em desgraça com Manuel após ser acusado de conspirar contra ele e ter sido anteriormente criticado por um peculiar [[crime de lesa-majestade]]: ele tinha decorado um de seus palácios em [[Constantinopla]] com pinturas das campanhas e vitórias de [[Kilij Arslan{{lknb|Quilije|Arslam II]]}} {{nwrap|r.|1156|1192}}, o [[sultão de Icônio]], e não, como de costume, com as façanhas do próprio Manuel.{{harvref|Kazhdan|1991|p=239; 938–939}}
Entre outras coisas, Aleixo foi acusado de "brincar de [[Magia|feitiçaria]]" e conspirar com um "feiticeiro" latino para entorpecer a [[imperatriz bizantina|imperatriz]] [[Maria de Antioquia]] para impedi-la de dar à luz a um herdeiro.{{harvref|Garland|2006}} O historiador [[João Cinamo]] sustenta que as acusações de conspirações foram genuínas, mas [[Nicetas Coniates]] acredita que Axuco tinha sido exposto pela insegurança de Manuel.{{harvref|Magdalino|2002|p=19, 218}} Em particular, Coniates relata que Manuel suspeitou de Axuco e seu primo, o futuro {{lknb|Andrônico|I Comneno}} {{nwrap|r.|1182|1185}}, devido a [[profecia AIMA]], que alegava que o nome de seu sucessor começaria com um "A".{{harvref|Magdalino|2002|p=6–7}} Seja qual for a verdade, Aleixo foi considerado culpado e confinado num mosteiro para o resto de seus dias,<ref name=Ka239 /> apesar dos repetidos esforços de sua esposa para sua libertação por Manuel. Maria relatadamente morreu de tristeza pelo destino do marido, enquanto Aleixo também morreu alguns anos após sua [[tonsura]].<ref name=Gui481 /> Aleixo Axuco teve dois filhos, um dos quais, [[João Comneno, o Gordo]], liderou uma revolta fracassada contra o imperador [[Aleixo III Ângelo]] {{nwrap|r.|1195|1203}} em julho de 1201, e foi morte durante a mesma.<ref name=Ka239 />
 
Entre outras coisas, Aleixo foi acusado de "brincar de [[Magia|feitiçaria]]" e conspirar com um "feiticeiro" latino para entorpecer a [[imperatriz bizantina|imperatriz]] [[Maria de Antioquia]] para impedi-la de dar à luz a um herdeiro.{{harvref|Garland|2006}} O historiador [[João Cinamo]] sustenta que as acusações de conspirações foram genuínas, mas [[Nicetas Coniates]] acredita que Axuco tinhatenha sido exposto pela insegurança de Manuel.{{harvref|Magdalino|2002|p=19, 218}} Em particular, Coniates relata que Manuel suspeitou de Axuco e seu primo, o futuro {{lknb|Andrônico|I Comneno}} {{nwrap|r.|1182|1185}}, devido a [[profecia AIMA]], que alegava que o nome de seu sucessor começaria com um "A".{{harvref|Magdalino|2002|p=6–7}} Seja qual for a verdade, Aleixo foi considerado culpado e confinado num mosteiro para o resto de seus dias,<ref name=Ka239 /> apesar dos repetidos esforços de sua esposa para sua libertação por Manuel. Maria relatadamente morreu de tristeza pelo destino do marido, enquanto Aleixo também morreu alguns anos após sua [[tonsura]].<ref name=Gui481 /> Aleixo Axuco teve dois filhos, um dos quais, [[João Comneno, o Gordo]], liderou uma revolta fracassada contra o imperador [[Aleixo III Ângelo]] {{nwrap|r.|1195|1203}} em julho de 1201, e foi morte durante a mesma.<ref name=Ka239 />
 
{{referências|col=2}}