Georg Friedrich Händel: diferenças entre revisões

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== Fortuna crítica ==
[[File:Handel Laurels.jpg|thumb|300px|Alegoria publicada no centenário de seu nascimento em 1784 mostrando Händel sendo coroado de louros por anjos.]]
[[Ficheiro:Handel Festival at Crystal Palace 1857.JPG|thumbnail|350px300px|Gravura mostrando o ''Festival Händel'' no Crystal Palace, Londres, 1857]]
 
A fama de Händel no auge de sua carreira foi vasta, considerado um dos maiores músicos de seu tempo. [[Lorenz Christoph Mizler|Lorenz Mizler]] disse que dele se podiam fazer seis doutores de música. Mas na década de 1750 a nova geração já começava a deixá-lo de lado. James Harris, deplorando a superficialidade dos novos, escreveu dizendo que ele era um modelo para os jovens pela facilidade de sua invenção, pela universalidade de suas idéias, pela sua capacidade de retratar o sublime, o terrível, o patético, gêneros em que ninguém o ultrapassara. Charles Avison, da nova geração, elogiando num ensaio as obras de [[Rameau]], [[Geminiani]], [[Domenico Scarlatti|Scarlatti]] e dos compositores ingleses, passou em branco sobre Händel. Em contrapartida, o professor de música de [[Oxford]], William Hayes, o defendeu dizendo que apenas um coro de seus oratórios engoliria milhares de coros de Rameau, como a vara de [[Aarão (Bíblia)|Aarão]], convertida em serpente, engolira aquelas dos magos egípcios, e desafiava o outro a explicar sua omissão. Ele se retratou, comparando Händel ao celebrado poeta [[John Dryden]], mas com a ressalva de que muitas vezes Händel caía em erros e excessos, e já parecia antiquado, embora suas qualidades superassem seus defeitos.<ref>[http://books.google.com/books?id=Jn8fz2qwjpwC&printsec=frontcover&dq=handel&lr=&as_drrb_is=q&as_minm_is=0&as_miny_is=&as_maxm_is=0&as_maxy_is=&as_brr=3&hl=pt-BR&cd=76#v=onepage&q=&f=false Van Til, pp. 262; 294-298]</ref>