Correntes do anarquismo: diferenças entre revisões

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m "haver" neste caso é impessoal.
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<blockquote>''... enfatiza a visão de que somente os movimentos de massa podem criar uma transformação revolucionária na sociedade, que tais movimentos são normalmente construídos por meio de lutas em torno de questões imediatas e de reformas (em torno de salários, brutalidade policial ou altos preços, etc), e que os anarquistas devem participar desses movimentos para radicalizá-los e transformá-los em alavancas para a transformação revolucionária.{{Sfn|Schmidt|van der Walt|2009|p=124}}''</blockquote>
 
Os defensores do anarquismo social ou de massas constituem o setor organizacionista do anarquismo, sendo favoráveis à organização; defendem que a transformação social só pode se dar pelo protagonismo dos movimentos populares, sejam eles construídos nos locais de trabalho ou na comunidades.{{Sfn|Corrêa|2012|p=197}} Entretanto, houveramhouve alguns casos de antiorganizacionistas que se vincularam ao anarquismo social ou de massas, embora constituam exceção.{{Sfn|Corrêa|2012|p=199}}
 
Ao contrário dos anarquistas insurrecionários, os anarquistas que defendem o anarquismo social ou de massas se posicionam favoráveis em relação as lutas de curto prazo e sustentam que as reformas — desde que sejam conquistadas pelos próprios movimentos populares e não vindas "de cima" como obra da burguesia ou dos governos — são os primeiros objetivos da luta popular de massas.{{Sfn|Corrêa|2012|p=197}} Essa luta, que deve constituir-se com a mobilização social em torno de reivindicações, segundo eles, fortalece a consciência e solidariedade de classe e melhora as condições do povo, quando há conquistas.{{Sfn|Corrêa|2012|p=197}} Assim, para esses anarquistas, reformas e revolução não são necessariamente contraditórias; dependendo de como forem conquistadas, podem ser complementares; é na luta pelas reformas que se forjam as condições para realizar a revolução, segundo eles.{{Sfn|Corrêa|2012|p=197}}