Mater Matuta: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
infocaixa + ajustes
Linha 30:
|portal =
}}
'''Mater Matuta''' foi uma deusa [[Religião na Roma Antiga|latina]] indígena, que os [[Roma Antiga|romanos]] posteriormente tornaram equivalente à deusa da [[Nascer do sol|alvorada]] [[Aurora (mitologia)|Aurora]], e a deusa [[Grécia Antiga|grega]] [[Eos]]. Seu culto é atestado em vários lugares no [[Lácio]], seu mais famoso templo era localizado em {{ilc|[[Sátrico||Satricum}}]]. Em Roma ela tinha um templo no lado norte do [[Fórum Boário]], supostamente construído por [[Sérvio Túlio]], destruído em {{AC|506|x}}, e reconstruído por [[Marco Fúrio Camilo]] em 396 a.C.,<ref>[[Tito Lívio]], [[Ab Urbe condita libri]], V, 14</ref> e era também associada aos ancoradouros e portos marítimos, onde havia outros templos para ela.
 
A tradição romana identificava-a com [[Ino (filha de Cadmo)|Ino]]-[[Leucoteia]], que teria chegado a Roma após sua tentativa de [[suicídio]], sendo levada, com [[Melicertes]], até a foz do [[Tibre]] por [[Panopeia]] e suas [[cem]] irmãs, ao reino dos [[árcades]], cujo rei era [[Evandro (mitologia)|Evandro]].<ref>[[Ovídio]], ''[[Fastos (Ovídio)|Fastos]]'', Livro VI, Dia 11, 473-506</ref> Quando a deusa chegou à região de Roma encontrou-se com Bacantes que celebravam os ritos dionisíacos no bosque de Estímula. Estas, instigadas por [[Juno]], tentam atacá-la, mas graças à pronta intervenção de [[Hércules]] a deusa liberta-se da ameaça. Hércules coloca-a então à confiança de [[Carmenta]], que lhe comunica que será alvo de culto em Roma junto com o seu filho, com os nomes de Matuta e [[Portuno]].<ref>[[Ovídio]], ''Fastos'', Livro VI, Dia 11, 507-550</ref>