Apocatástase: diferenças entre revisões

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Em primeiro lugar, ela leva a supor que não há um único mundo criado - o que principia no Gênesis e finda no Apocalipse - como sugerido pela [[Bíblia]] cristã. Ao contrário, em sua atividade criadora, Deus cria infinitamente, uma sucessão de mundos, que só se esgotaria na apocatástase, quando todos os seres repousassem definitivamente em Deus.
 
Em segundo lugar, parece dar a possibilidade de estabelecer uma distinção entre o Logos ou Verbo e sua encarnação como Cristo. Uma vez que Cristo é uma encarnação histórica neste mundo em particular, estaria aberta a possibilidade de uma encarnação futura do Logos ou Verbo. Essa possibilidade não é incompatível com os textos sagrados cristãos, que falam de uma volta do Logos, contudo, permitem questionar a divindade de Cristo, dogma comum a muitas [[denominações cristãs]]. Esse ponto em particular, entretanto, não é fiel ao texto bíblico, um vez que Cristo encarnou historicamente, mas depois da crucifixão "reencarnou num corpo glorioso" que teve sua Assunção durante o Pentecostes. Assim Ele voltará "em Glória" para julgar os vivos e os mortos e não em seu corpo encarnado.
 
Séculos após a morte de Orígenes, no [[Segundo Concílio de Constantinopla]], os aspectos de sua doutrina que permitiriam subordinar a figura de Cristo ao Logos e ao Pai, rompendo também com o dogma da [[Santíssima Trindade]] foram considerados errôneos. Desde então, a maior parte das denominações se refere ao [[apocalipse]], mas não à apocatástase.