Insurgência talibã: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Antecedentes: Atentado contra a vida de Malala Yousafzai, 2012
Desfeita a edição 45705513 de 186.214.254.60
Linha 74:
A porosa região fronteiriça entre o Afeganistão e o Paquistão, controlada por lideres tribais da etnia pashtun, é um bastião do grupo islâmico Talibã e da al-Qaeda, e o Paquistão é acusado de fazer "vista grossa" aos extremistas islâmicos do Talibã. Os Estados Unidos estão insatisfeitos com a permissividade na fronteira afegã-paquistanesa, onde há focos de militantes do Talibã e al-Qaeda agindo livremente, bem como as operações militares paquistanesas que se revelaram de pouca utilidade. O [[ISI]] (serviço secreto paquistanês) é acusado de manter estreitos laços com radicais islâmicos e de colaborar com os insurgentes.
 
O Afeganistão tem enfrentado um aumento da violência sem precedentes. A [[ONU]] calcula que em [[2007]] cerca de 1500 civis foram mortos em bombardeios, 50% a mais que no ano anterior. Entre 2007 e [[2008]], houve um aumento de 40% no número de mortos. Em outubro de [[2012]], o Talibã foi responsável pelo atentado contra a vida de [[Malala Yousafzai]].<ref>{{Citar periódico|data=2016-05-23|titulo=Malala Yousafzai|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Malala_Yousafzai&oldid=45689529|idioma=pt}}</ref>
 
Com a eleição de [[Barack Obama]] à presidência dos Estados Unidos, mudou-se o foco da ação militar global da [[Guerra ao Terror]] do [[Iraque]] para a fronteira Afeganistão-Paquistão. O "Plano Obama" previa a derrota da al-Qaeda no Afeganistão e Paquistão, ajuda financeira ao Paquistão, aumento da presença militar dos Estados Unidos no Afeganistão e negociar com os membros moderados do Talibã com o objetivo de torná-los um partido político. <ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u538933.shtml Obama quer "estratégia de saída" do Afeganistão] - Folha de S. Paulo </ref> <ref>[http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u539502.shtml Taleban pode virar partido, dizem EUA] - Folha de S. Paulo </ref>