Operação Vitória de Pirro: diferenças entre revisões

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== Reações ==
=== Procurador Carlos Lima ===
À frente da força tarefa que conduz a Lava Jato em Curitiba, o [[procurador da República]] [[Carlos Fernandes dos Santos Lima|Carlos Fernando dos Santos Lima]] disse durante entrevista coletiva para explicar a 28º fase da operação que, a essa altura das investigações, a conclusão que se pode tomar é que o sistema partidário brasileiro encontra-se “apodrecido”.<ref name="agência brasil 5"/>
 
“O exercício do poder, seja por qual partido for, é que tem gerado corrupção e essa corrupção tem como finalidade suprir o caixa de campanhas políticas. Esses valores, boa parte foram encaminhados para partidos da base de Gim Argello, inclusive partidos de oposição”, disse o procurador. “A conclusão a que chegamos e a conclusão a que todos deveriam chegar é que o sistema partidário do país está apodrecido pelo uso do poder econômico.”<ref name="agência brasil 5"/>
 
=== Senadores ===
==== Humberto Costa ====
Em 12 de abril de 2016, o senador [[Humberto Costa]] (PT-PE), minimizou o impacto da prisão do ex-senador Gim Argello, antigo aliado do governo da presidente [[Dilma Rousseff]], no processo de ''impeachment'' em análise na [[Câmara dos Deputados]].<ref name="agência brasil 4"/> “Não creio que terá algum reflexo. As denúncias contra Gim já são um fato antigo e agora apenas está se dando sequência à investigação. O fato já era de conhecimento público a partir do que os delatores disseram”, disse Costa.<ref name="agência brasil 4"/> Segundo o senador, a investigação deve ocorrer com todo o direito de defesa para as pessoas envolvidas. “É importante saber também quem foram outros beneficiados e se é verdade que integrantes da CPI tiveram algum tipo de participação nisso".<ref name="agência brasil 4"/>
 
==== Vanessa Grazziotin ====
Na semana em que a presidente da República enfrenta a votação do processo de ''impeachment'' na Câmara dos Deputados, uma das maiores defensoras da presidente no Senado, [[Vanessa Grazziotin]] (PCdoB -AM) também não acredita que a prisão de Gim vá piorar o cenário político.<ref name="agência brasil 4"/> “Eu acho que já são tantas coisas que não sei o que mais poderia dificultar a situação do governo. Isso não terá nenhuma relação direta com o processo que está sendo decidido pela Câmara dos Deputados”, afirmou a senadora.<ref name="agência brasil 4"/>
 
==== Cristovam Buarque ====
Para o senador [[Cristovam Buarque]] (PPS-DF), a prisão do ex-senador traz a presidente Dilma Rousseff para a investigação da Lava Jato. “A prisão dele contamina e muito o cenário político, porque todos sabem a influência que teve o ex-senador no tempo em que ele esteve aqui. A prisão dele traz de volta uma relação da presidenta, do governo com ele e dele com os empreiteiros e puxa o governo e a presidenta para Lava jato”, afirmou.<ref name="agência brasil 4"/>
 
==== Álvaro Dias ====
Outro oposicionista, o senador [[Álvaro Dias]] (PV-PR), disse que a prisão de Gim Argello está no contexto de toda essa Operação Lava Jato, que segundo ele, revela a relação de promiscuidade entre os Poderes da República, partidos políticos, agentes públicos e setores da iniciativa privada. “Nada surpreende. Acho que é mais um componente para análise do Ministério Público e da Justiça Federal. Não creio que isso torna mais grave ou menos grave a situação do governo, ela já é gravíssima”, ressaltou.<ref name="agência brasil 4"/>
 
=== Partido PTB ===
Em nota divulgada hoje, a direção nacional do PTB afirma "que o motivo pelo qual o ex-senador Gim Argello foi preso não guarda qualquer relação com o partido. O PTB espera que ele consiga provar sua inocência", diz o documento.<ref name="agência brasil 4"/>