Porfírio Pardal Monteiro: diferenças entre revisões

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A dimensão do empreendimento que foi o IST determina mudanças significativas no seu atelier, que se expande e profissionaliza a um nível nunca visto em Portugal. Irão seguir-se os projetos do Instituto Nacional de Estatística e muitos dos mais importantes equipamentos da cidade de Lisboa da década de 1930. Em paralelo, Pardal Monteiro empenha-se no estabelecimento de contactos internacionais, que lhe permitem uma atualização constante e servem de estímulo à manutenção do impulso criativo. Em 1930 torna-se correspondente da recém-criada Architecture d’Aujoud’hui, que dará visibilidade internacional à sua obra entre 1934 e 1938 (durante a 2ª Guerra Mundial a revista fica secretamente sediada no seu ateliê). Em 1932 é membro fundador do grupo RIA ([[Reuniões Internacionais de Arquitetos]]), antecessora da UIA ([[União Internacional de Arquitetos|União Internacional de Arquitetos]]); nesse mesmo ano realiza uma viagem de estudo à União Soviética, integrado num grupo de arquitetos europeus <ref>Tostões, Ana – '''Fotobiografias Século XX, Direção de Joaquim Vieira: Pardal Monteiro'''. Lisboa: Círculo de Leitores, 2009, p. 71, 73, 74, 75, 194</ref>.
 
Em 1933 projeta a [[Igreja de Nossa Senhora de Fátima (Lisboa)|Igreja de Nossa Senhora de Fátima]], Lisboa, com a qual recebe o [[Prémio Valmor]] 1938 (apesar do apoio da igreja, a modernidade do edifício seria contestada pelos meios mais conservadores da sociedade portuguesa). Para este projeto solicita a colaboração de um grupo de nove artistas plásticos, entre os quais [[Francisco Franco]] e [[Almada Negreiros]]. Em 1934 dá início aos projetos das Gares Marítimas de [[Gare Marítima de Alcântara|Alcântara]] (<small>para a qual criou, uma vez mais, um esquema arquitetónico marcado pelo equilíbrio da escala dos volumes e pela justa expressão de todos os elementos da estrutura</small><ref>Caldas, J. V. (1997). ''Porfírio Pardal Monteiro, Arquiteto''. Lisboa: A.A.P - Secção Regional do Sul, pp.68-69</ref>) e da [[Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos|Rocha do Conde de Óbidos]], concluídas em 1943 e 1948 e onde contou, de novo, com a colaboração de Almada Negreiros. Ainda em 1934 realiza uma missão de estudo em Espanha, Itália, França, Bélgica e Holanda; no ano seguinte, participa no XIII Congresso Internacional dos Arquitetos em Roma. Em 1936 toma posse como Presidente do [[Sindicato Nacional dos Arquitetos|Sindicato Nacional dos Arquitetos]] (até 1944); em 1937 viaja pela Argélia e Itália com Duarte Pacheco e desloca-se a Paris, onde visita a Exposição Mundial e participa na RIA <ref>Tostões, Ana – '''Fotobiografias Século XX, Direção de Joaquim Vieira: Pardal Monteiro'''. Lisboa: Círculo de Leitores, 2009, p. 78, 194</ref>.
 
Ainda em 1934 realiza uma missão de estudo em Espanha, Itália, França, Bélgica e Holanda; no ano seguinte, participa no XIII Congresso Internacional dos Arquitetos em Roma. Em 1936 toma posse como Presidente do [[Sindicato Nacional dos Arquitetos|Sindicato Nacional dos Arquitetos]] (até 1944); em 1937 viaja pela Argélia e Itália com Duarte Pacheco e desloca-se a Paris, onde visita a Exposição Mundial e participa na RIA <ref>Tostões, Ana – '''Fotobiografias Século XX, Direção de Joaquim Vieira: Pardal Monteiro'''. Lisboa: Círculo de Leitores, 2009, p. 78, 194</ref>.
 
[[File:Igreja de Nossa Senhora de Fátima de Lisboa, 1938.jpg|thumb|180px|Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Lisboa]]