Guillaume de Machaut: diferenças entre revisões

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'''Guillaume de Machaut''' (também '''MachauTeste''' ou '''Machault'''; [[Machault (Ardenas)|Machault]] (?), c. [[1300]] – [[Reims]], abril de [[1377]]) foi um [[compositor]] e [[poeta]] [[França|francês]]. Nada se sabe de sua família e seus primeiros anos são obscuros, mas recebeu sólida educação musical, literária e [[artes liberais|humanistica]] em [[Reims]] e [[Paris]]. Iniciou sua carreira servindo [[João I da Boémia|João de Luxemburgo]], [[rei da Boêmia]], mais tarde trabalhando para sua filha [[Bona de Luxemburgo]] e [[Carlos II de Navarra]], recebendo o patrocínio de outros reis e nobres de alta categoria. Ao mesmo tempo, fez carreira na Igreja, sendo indicado [[cônego]] de várias dioceses, mas nunca chegou a ser ordenado padre. Suas posições eclesiásticas foram em sua maioria provisórias, salvo em Reims, onde efetivou-se, passando metade de sua vida ligado ao [[cabido]] da [[Catedral de Reims|Catedral]], mas pouco se sabe de sua atividade nelas.
 
É mais lembrado como compositor e poeta, considerado o maior da França no {{séc|XIV}}, sendo um inovador em ambos os campos. Na música adotou muitas novidades rítmicas, melódicas, harmônicas e notacionais introduzidas pela [[polifonia]] da ''[[Ars Nova]]'', sendo um dos grandes representantes desta escola e um dos criadores da canção polifônica, mas manteve laços com a tradição anterior da ''[[Ars Antiqua]]'' e com a tradição do canto [[homofonia|homofônico]] [[trovador]]esco, conseguindo um equilíbrio raro e muito apreciado entre o texto e a música. Na poesia estabeleceu um novo modo narrativo e consolidou gêneros líricos que se tornariam dominantes nos séculos XIV e XV, como a [[balada]], o ''[[virelai]]'' e o ''[[rondeau]]'', que também eram gêneros musicais. Deixou produção numerosa na poesia lírica e quatorze longos poemas narrativos (''dits''), bem como em diversos formatos de canção polifônica e homofônica, com temáticas que tratam principalmente dos ideais [[cavalaria|cavaleirescos]] e do [[amor cortês]], mas abordando também assuntos políticos e sociais e os contrastes entre o mundo ideal e o mundo real. Sua grande ênfase na dignidade e valor do indivíduo, suas preocupações pedagógicas e seu interesse na boa formação ética, intelectual e técnica dos artistas, que os capacitassem a se tornar modelos e líderes para a sociedade, estabelecendo no mundo a harmonia divina através da arte, o tornam um proto-[[humanista]].