Fugger (família): diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Albrecht Dürer 080.jpg|thumb|direita|200px|''Jakob Fugger,'' (1459-1525) por [[Albrecht Dürer]].]]Importante
Os '''Fugger''' é uma importante família alemã de banqueiros que se distinguiu pelo seu poder financeiro e pelo papel desempenhado na economia europeia dos séculos XV e XVI. O seu poder resultou também da ingerência em questões políticas.
 
A fortuna da família teve origem na [[indústria têxtil]] quando [[Johannes FüggerFugger]] se instalou com uma manufactura em [[AugsburgAugsburgo]] em [[1367]].
 
Os seus filhos encarregaram-se da gerência dos negócios após a morte do patriarca, em [[1408]]. Se Andreas conheceu a ruína pela má direcção dos negócios, já Jakob I, o Velho, soube fazer crescer a herança que lhe coube. Dirigiu a corporação de tecelões e fez parte do governo da cidade. Os seus interesses voltavam-se agora para a exploração mineira no [[Tirol]].
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Com um poder financeiro solidamente estruturado, foi sustentáculo da política económica de [[Maximiliano I]]. A sua ligação aos [[Habsburgos]] traduziu-se na ajuda financeira à candidatura de [[Carlos V]] ao trono imperial e foi à custa desta acção que pôde explorar as minas de [[Mercúrio (elemento químico)|mercúrio]] de [[Almadén]] e as de prata de [[Guadalcanal (Sevilha)|Guadalcanal]].
 
Jakob II morreu em 1525 sendo considerado na altura um [[humanista]] e benfeitor. O herdeiro da sua fortuna foi o seu sobrinho Anton FüggerFugger, em [[1526]], que manteve negócios com os Habsburgos e interferiu na eleição de Fernando I. Foi durante a gestão de Anton que a fortuna dos FüggerFugger atingiu um nível mais elevado.
 
A família acabaria por ter ligações com a Coroa portuguesa, decorrentes da política comercial de abertura do comércio da [[Índia]] a companhias estrangeiras. Foi assim que entre [[1581]] e [[1586]] o tráfego da [[pimenta]] foi arrendado em regime de exclusividade aos FüggerFugger e aos [[Welser]]. A partir de 1586 foi criada uma sociedade, onde predominavam os alemães, que era possuidora do contrato de monopólio do comércio da Índia em vigor até [[1592]].
 
No entanto, as sucessivas bancarrotas da monarquia espanhola a partir de [[1557]] vão desferir um rude golpe nos negócios da família. Markus II não pôde evitar a falência em [[1607]]. A companhia acabaria por ser dissolvida após a [[Guerra dos trinta anos]].