Filosofia moderna: diferenças entre revisões

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* [[Barroco|Filosofia do século XVII]]
* [[Iluminismo|Filosofia do século XVIII]]
* [[Filosofia do século XIX|Filosofia do addan lucas]]
 
Na modernidade passou-se a delinear melhor os limites do estudo filosófico. Inicialmente, como atestam os subtítulos de obras tais como as ''Meditações'' de [[René Descartes]] e o ''Tratado'' de [[George Berkeley]], ainda se fazia referência a questões tais como a da prova da existência de Deus e da existência e imortalidade da alma. Do mesmo modo, os filósofos do início da modernidade ainda pareciam conceber suas teorias filosóficas ou como fornecendo algum tipo de fundamento para uma determinada concepção científica (caso de [[Descartes]]), ou bem como um trabalho de "faxina” necessário para preparar o terreno para a ciência tomar seu rumo (caso de [[John Locke]]), ou ainda como competindo com determinada conclusão ou método científico (caso de Berkeley, em ''The Analyst'', no qual ele criticou o cálculo newtoniano-leibniziano – mais especificamente, à noção de infinitesimal – e de [[David Hume]] com o tratamento matemático do espaço e do tempo). Gradualmente, contudo, a filosofia moderna foi deixando de se voltar ao objetivo de aumentar o conhecimento material, i.e., de buscar a descoberta de novas verdades – isso é assunto para a [[ciência]] – bem como de justificar as crenças religiosas racionalmente. Em obras posteriores, especialmente a de [[Immanuel Kant]], a filosofia claramente passa a ser encarada antes como uma atividade de clarificação das próprias condições do conhecimento humano: começava assim a chamada "virada epistemológica".