Augusto Boal: diferenças entre revisões

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{{Info/Escritor
|nome = Augusto Boal
|imagem = Augusto Boal.jpg
|imagem_tamanho = 200px
|legenda = Boal recebe o ''Crossborder Award for Peace and Democracy'' no ''Abbey Theatre.'' [[Dublin]], 2008.
|nome completo = Augusto Pinto Boal
|data_nascimento = {{dni|16|3|1931|si|lang=br}}
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|ocupação = [[Ensaísta]], dramaturgo, diretor e teórico de [[teatro]]
|obra-prima =[[Teatro do Oprimido]]
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'''Augusto Pinto Boal''' ([[Rio de Janeiro]], [[16 de março]] de [[1931]] — [[Rio de Janeiro]], [[2 de maio]] de [[2009]]) foi diretor de [[teatro]], [[dramaturgia|dramaturgo]] e [[ensaísta]] [[brasileiro]], uma das grandes figuras do teatro contemporâneo internacional. Fundador do [[Teatro do Oprimido]], que alia o teatro à ação social, suas técnicas e práticas difundiram-se pelo mundo, de maneira notável nas três últimas décadas do [[século XX]], sendo largamente empregadas não só por aqueles que entendem o teatro como instrumento de emancipação política mas também nas áreas de [[educação]], [[saúde mental]] e no [[sistema prisional]].
 
* "''Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial''" - Richard Schechner, diretor de ''The Drama Review''.
Nas palavras de Boal:
 
{{quote|''O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos 'espectatores'.'' <ref>[http://www.librairie-compagnie.fr/portugal/bresil/boal.htm BOAL, Augusto. Les écrivains d'expression portugaise.]</ref>}}
O dramaturgo é conhecido não só por sua participação no [[Teatro de Arena]] da cidade de [[São Paulo]] ([[1956]] a [[1970]]), mas sobretudo por suas teses do ''Teatro do oprimido.''
 
Sua obra escrita é expressiva. Com 22 livros publicados e traduzidos em mais de vinte línguas, suas concepções são estudadas nas principais escolas de teatro do mundo. O livro ''Jogos Para Atores e Não Atores'' trata de um sistema de exercícios ("monólogos corporais"), jogos (diálogos corporais) e técnicas teatrais além de técnicas do teatro-imagem, que, segundo o autor, podem ser utilizadas não só por atores mas por todas as pessoas.
 
== Família e estudos ==
Augusto Boal nasceu no subúrbio da Penha, Rio de Janeiro.<ref>[http://www.opalco.com.br/foco.cfm?persona=autores&controle=131 O palco. Dados biográficos de Augusto Boal]</ref> Filho do padeiro [[Portugal|português]] José Augusto Boal e da dona de casa Albertina Pinto, desde os nove anos dirigia peças familiares, com seus três irmãos. Aos 18 anos vai estudar [[Engenharia Química]] na antiga Universidade do Brasil, atual [[UFRJ]], e paralelamente escrevia textos teatrais.
 
Na [[década de 1950]] enquanto realizava estudos em nível de [[Ph.D]] em [[Engenharia Química]], na [[Columbia University]], em Nova York,<ref>[http://theatre.umn.edu/ptoconference/presenters.html Pedagogy and Theatre of the Oppressed Conference 2007]</ref>, estuda dramaturgia na ''School of Dramatic Arts'', também na Columbia, com [[John Gassner]], professor de [[Tennessee Williams]] e [[Arthur Miller]]. Na mesma época, assistia às montagens do [[Actors Studio]].
 
== Teatro de Arena ==
Em [[1956]], Augusto Boal passa a integrar o [[Teatro de Arena]] de [[São Paulo]], a convite de [[Sábato Magaldi]] e [[José Renato]]. O Arena tornou-se uma das mais importantes companhias de teatro [[brasil]]eiras, até o seu fechamento, no fim da [[década de 1960]].
 
Sua primeira direção é ''Ratos e Homens'', de [[John Steinbeck]], que lhe valeu o prêmio de revelação de direção da [[APCA|Associação Paulista de Críticos de Artes]], em [[1956]]. Seu primeiro texto encenado foi ''Marido Magro, Mulher Chata'', uma comédia de costumes. Depois de uma série de insucessos comerciais e diante da perspectiva de fechamento do Arena, a companhia decide investir em textos de autores brasileiros. Superando as expectativas ''[[Eles Não Usam Black-Tie]]'', de [[Gianfrancesco Guarnieri]], dirigido por José Renato, torna-se um grande sucesso, salvando o Arena da bancarrota. O grupo ressurge, provocando uma verdadeira revolução na cena brasileira, abrindo caminho para uma dramaturgia nacional.
 
Para prosseguir na investigação de um teatro voltado para a realidade do Brasil, Boal sugere a criação de um Seminário de Dramaturgia que se tornará o cenário de vários novos dramaturgos. As produções, fruto desses encontros, vão compor o repertório da fase nacionalista do conjunto nos anos seguintes. Sob direção de Boal o Arena apresenta ''Chapetuba Futebol Clube'', de [[Oduvaldo Vianna Filho]], [[1959]], segundo êxito nessa vertente.
 
== Arena e Oficina ==
Depois de dirigir, em [[1959]] ''A Farsa da Esposa Perfeita'', de Edy Lima, Boal apresenta ''Fogo Frio'', de [[Benedito Ruy Barbosa]], ''A Engrenagem'', adaptação dele e de [[José Celso Martinez Corrêa]] do texto de [[Jean-Paul Sartre]].
 
Em [[1961]], [[Antônio Abujamra]] dirige um outro texto de Boal, ''José, do Parto à Sepultura'', com os atores do Oficina, que estreia no Teatro de Arena. No mesmo ano, o espetáculo ''Revolução na América do Sul'' estreia, com direção de José Renato. Augusto Boal se torna um dos mais importantes dramaturgos do período.
 
Em [[1962]], o Arena inicia nova fase: a nacionalização dos clássicos. José Renato deixa a companhia e Boal torna-se líder absoluto e sócio do empreendimento. Encerra-se a leva de encenações dos textos produzidos no Seminário de Dramaturgia.
 
Em [[1963]] encena ''O Noviço'', de [[Martins Pena]] e ''Um Bonde Chamado Desejo'', de [[Tennessee Williams]], no teatro Oficina, em colaboração com grandes artistas do teatro brasileiro, tais como o cenógrafo [[Flávio Império]] e [[Eugênio Kusnet]], responsável pela preparação dos atores. Ainda desta fase são ''O Melhor Juiz, o Rei'', de [[Lope de Vega]] e ''Tartufo'', de [[Molière]], produções de [[1964]].
 
Depois do [[Golpe Militar de 1964|golpe militar]], Boal dirige no Rio de Janeiro o show ''Opinião'', com [[Zé Kéti]], [[João do Vale]] e [[Nara Leão]] - depois substituída por [[Maria Bethânia]]). A iniciativa surge de um grupo de autores ([[Oduvaldo Vianna Filho]], [[Paulo Pontes]] e [[Armando Costa]]) ligados ao Centro Popular de Cultura (CPC) da [[UNE]], posto na ilegalidade. O grupo pretendia criar um foco de resistência política através da arte. De fato evento é um sucesso e contagia diversos outros setores artísticos. O Opinião 65, exposição de [[artes plásticas]] no [[Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro]] (MAM-RJ), surge na sequência, aglutinando os artistas ligados aos movimentos de arte popular. Esse é o nascedouro do [[Grupo Opinião]].
 
== Musicais ==
A partir de Opinião, Boal inicia o ciclo de musicais no Arena, com [[Gianfrancesco Guarnieri]] e [[Edu Lobo]], apresentando ''Arena Conta Zumbi'' ([[1965]]), primeiro experimento com o ''[[sistema curinga]]'' <ref>[http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_teatro/index.cfm?fuseaction=conceitos_biografia&cd_verbete=620 Enciclopédia Itaú Cultural. Teatro. Sistema Coringa]</ref> onde oito atores se revezam, fazendo todas as personagens.
O sucesso de público abre caminho para ''Arena Conta Bahia'', com direção musical de [[Gilberto Gil]] e [[Caetano Veloso]], e [[Maria Bethânia]] e [[Tom Zé]] no elenco.
 
Em seguida, é encenado ''Tempo de Guerra'', no Oficina, com texto de Boal e Guarnieri, poemas de [[Brecht]] e vozes de Gil, Maria da Graça ([[Gal Costa]]), Tom Zé e Maria Bethânia, sob a direção de Boal.
 
No ano seguinte, é a vez do espetáculo ''Arena Conta Tiradentes'', centrado em outro movimento histórico de luta nacional - a [[Inconfidência Mineira]]. Também uma aplicação do sistema curinga, a peça não propõe retratar os fatos de forma ortodoxa e cronológica, mas criar conexões com fatos, tipos e personagens que se referem constantemente ao período pré e pós-1964.
 
A ''Primeira Feira Paulista de Opinião'', concebida e encenada por Boal no Teatro Ruth Escobar, é uma reunião de textos curtos de vários autores - um depoimento teatral sobre o Brasil de [[1968]]. Estão presentes textos de [[Lauro César Muniz]], [[Bráulio Pedroso]], [[Gianfrancesco Guarnieri]], [[Jorge Andrade]], [[Plínio Marcos]] e do próprio Boal. O diretor apresenta o espetáculo na íntegra, ignorando os mais de 70 cortes estabelecidos pela [[Censura no Brasil#Censura durante o regime militar|censura]], incitando a [[desobediência civil]] e lutando arduamente pela permanência da peça em cartaz, depois de sua proibição.
 
== Exílio ==
Com a decretação do [[Ato Institucional nº 5]], em fins de [[1968]], o Arena viaja para fora do país, excursionando, entre [[1969]] e [[1970]] pelos [[Estados Unidos]], [[México]], [[Peru]] e Argentina. Boal escreve e dirige ''Arena Conta Bolívar''. Em seu retorno, com uma equipe de jovens recém-saídos de um curso no Arena, cria o ''Teatro Jornal - 1ª Edição'', experiência que aproveita técnicas do [[agitprop]] e do ''Living Newspaper'', grupo norte-americano dos [[década de 1930|anos 1930]] que trabalhava com dramatizações a partir de notícias de jornal.
 
''A Resistível Ascensão de Arturo Ui'', de Brecht, é a última incursão de Boal no sistema curinga, que entretanto não acrescenta grandes novidades na linguagem do grupo.
 
Em [[1971]], Boal é preso e torturado. Na sequência, decide deixar o país, com destino à [[Argentina]], terra de sua esposa, a psicanalista Cecília Boal. Lá permanece por cinco anos e desenvolve o Teatro Invisível. Naquele mesmo ano, ''Torquemada'', um texto seu sobre a [[Inquisição]], é encenado em [[Buenos Aires]].
Em [[1973]], vai para o [[Peru]], onde aplica suas técnicas num programa de [[alfabetização]] integral e começa a fazer o Teatro Fórum. Em [[1974]], seu texto ''Tio Patinhas e a Pílula'' é encenado em [[Nova York]].
No [[Equador]], desenvolve, com populações indígenas, o Teatro Imagem. Esse período é representado por Boal em seu texto ''Murro em Ponta de Faca''.
 
Muda-se para [[Portugal]], onde permanecerá por dois anos. Ali, com o grupo [[A Barraca]], realiza a montagem ''A Barraca Conta Tiradentes'', [[1977]]. Apresenta também um espetáculo musical "Zumbi", com a participação, entre outros, de [[Sérgio Godinho]] e [[Francisco Fanhais]]. Lá também escreve ''Mulheres de Atenas'', uma adaptação de ''Lisístrata'', de [[Aristófanes]], com músicas de [[Chico Buarque]].
 
Finalmente, a partir de [[1978]] estabelece-se em [[Paris]], onde cria um centro para pesquisa e difusão do teatro do oprimido, o [[Ceditade]] (''Centre d'étude et de diffusion des techniques actives d'expression''). Lá, com ajuda de sua esposa desenvolve um teatro mais interiorizado e subjetivo, o ''Arco-íris do desejo'' (Método Boal de Teatro e Terapia).
 
Enquanto isso, em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] ([[1978]]) [[Paulo José]] dirige, para a companhia de [[Othon Bastos]], ''Murro em Ponta de Faca'', texto em que Boal enfoca a vida dos exilados políticos.
 
Boal visita o Brasil em [[1979]], para ministrar um curso no Rio de Janeiro, retornando, no ano seguinte, juntamente com seu grupo francês, para apresentar o Teatro do Oprimido, já consagrado em muitos países.
 
Em [[1981]], promove o I Festival Internacional de Teatro do Oprimido. Volta ao Brasil definitivamente em [[1986]], instalando-se no Rio, onde inicia o plano piloto da Fábrica de Teatro Popular, que tinha como principal objetivo tornar acessível a qualquer cidadão a linguagem teatral e cria o Centro do Teatro do Oprimido.
 
=== Homenagem ===
Uma das canções de [[Chico Buarque]] é uma carta em forma de música - uma carta musicada que ele fez em homenagem a Boal, que vivia no exílio em [[Lisboa]], quando o Brasil estava sob a ditadura militar. A canção ''Meu Caro Amigo'', dirigida a ele, foi gravada originalmente no disco ''Meus Caros Amigos'' [[1976]].
 
Augusto Pinto Boal é Patrono da Presidente/ALB/Piracicaba/SP Academia de Letras do Brasil. A primeira escritora a imortalizar Augusto Boal em Academia de Letras foi a escritora Branca Tirollo aos [[12 de agosto]] de [[2009]] na cidade de "Piracicaba São Paulo"
 
== Centro de Teatro do Oprimido-CTO ==
O Centro de Teatro do Oprimido, surgido em 1986, é um centro de pesquisa e difusão, que desenvolve metodologia específica do Teatro do Oprimido em laboratórios e seminários, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. Nos laboratórios e seminários são elaborados e produzidos projetos sócio-culturais, espetáculos teatrais e produtos artísticos, tendo como alicerce a Estética do Oprimido. O CTO foi a única instituição que teve a direção artística de Augusto Boal nos seus últimos 23 anos de vida.
A filosofia e as ações desta instituição visam à democratização dos meios de produção cultural, como forma de expansão intelectual de seus participantes, além da propagação do Teatro do Oprimido como meio, da ativação e do democrático fortalecimento da cidadania. O CTO implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade, e visam à transformação da realidade a partir do diálogo e através de meios estéticos, tendo o notório e notável saber da metodologia do Teatro do Oprimido.
Dessa forma o Centro de Teatro do Oprimido desenvolve projetos na área da educação, saúde mental, sistema prisional, pontos de cultura, movimentos sociais, comunidades, entre outros. Por conta de sua natureza humanística e do potencial do Teatro do Oprimido, está atuante em todo o Brasil e em países como Moçambique, Guiné-Bissau, Angola e Senegal.
Equipe do CTO: Coordenação Político-Artística Geo Britto, Coordenação Artístico-Política Helen Sarapeck ,
Olivar Bendelak, Claudete Felix,
Flávio Sanctum, Monique Rodrigues e
Alessandro Conceição. Curinga Internacional: 
Barbara Santos e Claúdia Simone. Curinga Regional: Claudio Rocha,
Kelly di Bertolli e
Yara Toscano. Assistente de Curinga; Janna Salamandra. Consultoria de Imagem : Cachalotte Matos. Finanças: Graça Silva. Assessoria Jurídica: Victor Gabriel
, Avenida Mem de Sá 31, Lapa, Rio de Janeiro, Brazil. 55 21 2232 5826 / 2215 0503 Mais informações: www.cto.org.br
 
== Teatro popular ==
Boal preconizava que o teatro deve ser um auxiliar das transformações sociais e formar lideranças nas comunidades rurais e nos subúrbios.
Para isto organizou uma sucessão de exercícios simples, porém capazes de oferecer o desenvolvimento de uma boa técnica teatral amadora, auxiliando a formação do ator de teatro.
 
== Nobel ==
Augusto Boal foi indicado ao [[Prêmio Nobel da Paz]] em [[2008]], em virtude de seu trabalho com o Teatro do Oprimido.
 
Em março de 2009, foi nomeado pela [[Unesco]] embaixador mundial do teatro.
 
== Morte ==
Augusto Boal morreu por volta das 2h40' do dia [[2 de maio]] de [[2009]], aos 78 anos, no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, por insuficiência respiratória. Boal sofria de [[leucemia]].
== Sobre a importância de Boal para o Teatro ==
 
Suas ideias, adotadas em diversas iniciativas em todo o mundo, renderam-lhe um reconhecimento que pode ser expresso nos seguintes comentários, que figuram no seu livro ''Teatro do oprimido e outras poéticas políticas'' (ISBN 85-2000-0265-X):
 
* "''Boal conseguiu fazer aquilo com que Brecht apenas sonhou e escreveu: um teatro alegre e instrutivo. Uma forma de terapia social. Mais do que qualquer outro homem de teatro vivo, Boal está tendo um enorme impacto mundial''" - Richard Schechner, diretor de ''The Drama Review''.
 
* "''Augusto Boal reinventou o teatro político e é uma figura internacional tão importante quanto Brecht ou [[Constantin Stanislavski|Stanislawski]].''" - [[The Guardian]].
 
== Prêmiosa ican Theatre Association in Higher Education, ATHE, EUAddo [[Egito]] ==
== Prêmios ==
* 1998.A
* 1962 : Prêmio PADRE VENTURA, melhor diretor - [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]
* 1963 – Premio SACY, melhor diretor, São Paulo
* 1965 – Premio SACY, São Paulo, Brésil
* 1959-1965 – Vários prêmios de Associações de Críticos de Teatro do Rio de Janeiro, [[Recife]], [[Porto Alegre]] e [[São Paulo]]
* 1965 - Prêmio MOLIÈRE pelo espetáculo ''A Mandrágora'' de Machiavel - Brasil
* 1967 - Prêmio MOLIÈRE pela criação do "Sistema Curinga" - Brasil
* 1971 -OBIE AWARD para o melhor espetáculo ''off - Broadway''. LATIN AMERICAN FAIR OF OPINION, EUA
* 1981 - OFFICIER DES ARTS ET DES LETTRES – Ministère de la Culture, [[França]]
* 1981 – Prémio OLLANTAY, de Creación y Investigación Teatral, CELCIT, [[Venezuela]]
* 1994 - Prêmio CULTURAL AWARD da cidade de Gävle, [[Suécia]]
* 1994 - Medalha PABLO PICASSO da [[UNESCO]]
* 1995 - OUTSTANDING CULTURAL CONTRIBUTION - Academy of the Arts - Queensland University of Technology, [[Austrália]]
* 1995 - PRIX CULTURAL - Institut Für Jugendarbeit - Gauting, [[Baviera]]
* 1995 - THE BEST SPECIAL PRESENTATION - Manchester News – [[UK]]
* 1996 – ''Doctor Honoris Causa'' in Humane Letters, University of Nebraska, EUA
** TRADITA INNOVARE, INNOVATA TRADERE, University of Göteborg, Suécia
* 1997 - LIFETIME ACHIEVEMENT AWARD, American Theatre Association in Higher Education, ATHE, EUA
** - PRIX DU MÉRITE, Ministère de la Culture do [[Egito]]
* 1998 – PREMI D´HONOR, Institutet de Teatre, [[Barcelona]], [[Espanha]]
** – PREMIO DE HONOR, Instituto de Teatro, Ciudad de Puebla, [[México]]
* 1999 - Honra ao mérito. União e Olho Vivo. Brasil.
* 2000 – Proclamation of the City of Bowling Green, Ohio. EUA
** – ''Doctor Honoris Causa'' in Fine Arts, Worcester State College, EUA
** – Montgomery Fellow, Dartmouth College, Hanover, EUA
* 2001 – Nominated (for July, 2001) ''DOCTOR HONORIS CAUSA'' in Literature, University of London, Queen Mary, UK Brasil.<ref>[http://www.princeclausfund.org/en/what_we_do/awards/documents/QuelquesPrixrecusparAugustoBoal.doc Alguns prêmios recebidos por Boal] {{fr}}</ref>
* 2008 - ''Crossbord Award for Peace and Democracy.''[[Irlanda]]<ref>[http://ww2.dkit.ie/about_dkit/podcasts/dkitalk/augusto_boal_founder_of_theatre_of_the_oppressed_3rd_april_2008/augusto_boal_unplugged_at_the_abbey_april_3rd_2008 Augusto Boal unplugged at the Abbey April 3rd 2008]</ref>
* International Award for Contribution of Development of Drama Education „Grozdanin kikot“.
* 2002 – Baluarte do Samba, homenagem da Escola de Samba Acadêmicos da Barra da Tijuca
* 2005 – Comendador Governo Federal. Brasil.<ref>[http://www.princeclausfund.org/en/what_we_do/awards/documents/QuelquesPrixrecusparAugustoBoal.doc Alguns prêmios recebidos por Boal] {{fr}}</ref>
* 2008 - ''Crossborder Award for Peace and Democracy.''[[Irlanda]]<ref>[http://ww2.dkit.ie/about_dkit/podcasts/dkitalk/augusto_boal_founder_of_theatre_of_the_oppressed_3rd_april_2008/augusto_boal_unplugged_at_the_abbey_april_3rd_2008 Augusto Boal unplugged at the Abbey April 3rd 2008]</ref>
 
== Livros publicados ==
'''Em portuguêsp'''
*
* ''Arena conta Tiradentes''. São Paulo: Sagarana,1967.
* ''Crônicas de Nuestra América''. São Paulo: Codecri, 1973.
* ''Técnicas Latino-Americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário''. São Paulo: Hucitec, 1975.