Miscigenação: diferenças entre revisões

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Luiza Teles (discussão | contribs)
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Os africanos trazidos e escravizados no Brasil pertenciam a um leque enorme de etnias e nações. A maior parte eram [[banto]]s, originários de [[Angola]], [[Congo]] e [[Moçambique]]. Porém, em lugares como a [[Bahia]], predominaram os escravizados da região da [[Nigéria]], [[Daomé]] e [[Costa da Mina]] em alguns momentos, principalmente no [[século XVIII]]. Alguns escravizados [[islamismo|islâmicos]] eram [[Alfabetização|alfabetizados]] em [[língua árabe|árabe]] e já traziam para o Brasil uma rica e variada bagagem cultural. O governo libertou os escravizados no final do século XIX, mas não lhes deu assistência social, e, por vários motivos, incluindo a necessidade de mão-de-obra e a ambição de "branquear" a população nacional, estimulou a vinda de imigrantes europeus. Havia entre os governantes do País a ideia de que se os imigrantes se casassem com pardos e negros, iriam "esbranquecer" a população brasileira. A famosa pintura ''A Redenção de Cam''<ref>[http://www.scielo.br/pdf/mana/v10n1/a03v10n1.pdf Qual o "retrato do Brasil"? Raça, biologia, identidades e política na era [[genoma|genõmica]]], por Ricardo Ventura Santos e Marcos Chor Maio. ''Mana'', 10(1):61-95, 2004</ref>, feita em [[1895]] por [[Modesto Brocos|Modesto Brocos y Gómez]], sintetiza a ideia pairante na época: através da miscigenação, os brasileiros ficariam a cada geração mais brancos.
 
Bom sabemos que agora miscigenação é uma mistura de cores.
 
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