Manuel Marques de Sousa: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Count of Porto Alegre by Fleiuss.png|left|thumb|Porto Alegre c. 1866.]]
O ditador paraguaio [[Francisco Solano López]] ordenou em dezembro de 1864 a invasão da província brasileira do [[Província de Mato Grosso|Mato Grosso]] (atual estado do [[Mato Grosso do Sul]]), iniciando a [[Guerra do Paraguai]]. Quatro meses depois, tropas paraguaias invadiram o território argentino em preparação para um ataque contra São Pedro do Rio Grande do Sul.<ref name=lira > {{citar livro|autor=Lira, Heitor|título=História de Dom Pedro II (1825–1891): Ascensão (1825–1870)|local=Belo Horizonte|volume=1|editora=Itatiaia|ano=1977. pp. 227, 243 }} </ref> A situação na província estava caótica e os comandantes militares locais eram incapazes de montar uma resistência efetiva contra o [[Paraguai]].<ref> {{harvnb|Doratioto|2002|pp=175–179}} </ref> Porto Alegre se ofereceu para voltar ao serviço ativo e em 21 de julho de 1865 o governo lhe deu o comando de todas as forças terrestres de São Pedro do Rio Grande do Sul.<ref name=almeida118 /><ref> {{harvnb|Maul, Antunes & Graça|2005|p=176}} </ref> Ele partiu para [[Uruguaiana]], uma pequena cidade no oeste da província onde o exército paraguaio estava cercado por uma força combinada de unidades brasileiras, argentinas e uruguaias.<ref> {{harvnb|Doratioto|2002|p=180}} </ref>
 
[[Ficheiro:Le liutenant-général brésilien de Porto-Alegre.jpg|thumb|O General Porto Alegre (''[[L'Illustration]]'', [[24 de novembro|24/11]]/[[1866]]).]]
 
Porto Alegre assumiu o comando do exército brasileiro em Uruguaiana no dia 21 de agosto de 1865.<ref name=doratioto181 > {{harvnb|Doratioto|2002|p=181}} </ref><ref> {{harvnb|Rio Branco|1999|pp=389, 391}} </ref> Desde o início ele teve uma relação acrimoniosa com seus aliados [[Bartolomé Mitre]], presidente da Argentina, e [[Venancio Flores]], presidente do Uruguai, que lideravam seus respectivos exércitos. Os anos não haviam diminuído o preconceito que Porto Alegre sentia por hispano-americanos; pelo contrário, haviam piorado. Flores sugeriu em 2 de setembro um ataque imediato a Uruguaiana, uma opção rejeitada por Porto Alegre e [[Joaquim Marques Lisboa|Joaquim Marques Lisboa, Visconde de Tamandaré]] (posterior Marquês de Tamandaré), o comandante geral da [[Marinha do Brasil|Marinha Brasileira]].<ref name=doratioto181 /> Tamandaré era primo em primeiro grau de Porto Alegre; suas mães eram irmãs.<ref name=sales /> Quando Flores afirmou que poderia derrotar o exército paraguaio sozinho, foi caçoado pelos dois oficiais brasileiros.<ref name=doratioto182 > {{harvnb|Doratioto|2002|p=182}} </ref>