Antropocentrismo: diferenças entre revisões

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'''Antropocentrismo''' (do [[Língua grega|grego]] ''anthropos'', "humano"; e, ''kentron'', "centro") é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o [[Homem]], sendo que as demais espécies, bem como tudo mais, existem para servi-los. O antropocentrismo coloca o homem no centro do universo, postulando que tudo o que existe foi concebido e desenvolvido para a satisfação humana.<ref>Roble, Odilon. ''Escola E Sociedade''. IESDE BRASIL SA. ISBN 8538700197</ref><ref>Roncaglio, Cynthia. ''Desenvolvimento Sustentável''. IESDE BRASIL SA. pp. 11. ISBN 8576388405</ref><ref>Honório do Couto, Hildo. ''Ecolingüística: estudo das relações entre língua e meio ambiente''. Thesaurus Editora, 2007. pp. 348. ISBN 8570626037</ref>(O Homem no centro ao invés de Deus)
 
O termo tem duas aplicações principais. Por um lado trata-se de um lugar comum na [[historiografia]] qualificar como antropocêntrica a cultura [[Renascimento|renascentista]] e moderna, em contraposição ao suposto [[teocentrismo]] da [[Idade Média]]. A transição da cultura medieval à moderna é frequentemente vista como a passagem de uma perspectiva [[filosofia|filosófica]] e [[cultura]] centrada em [[Deus]] a uma outra, centrada no homem – ainda que esse modelo tenha sido reiteradamente questionado por numerosos autores que buscaram mostrar a suposta continuidade entre a perspectiva medieval e a renascentista.