Massacre de Orlando: diferenças entre revisões

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==Repercussão ==
=== Doméstica ===
[[Imagem:President Obama Speaks on Tragic Shooting in Orlando.webm|thumb|Discurso do presidente [[Barack Obama]] sobre o massacre]]
[[Imagem:Eiffel_Tower_LGBT.jpg|thumb|[[Torre Eiffel]] iluminada com as cores da [[bandeira arco-íris]]]]
 
A [[Casa Branca]] divulgou um comunicado enviando suas condolências às vítimas. O presidente [[Barack Obama]] ordenou que o governo federal preste toda a assistência necessária para "prosseguir a investigação e apoiar a comunidade".<ref>{{cite news |url=https://www.whitehouse.gov/the-press-office/2016/06/12/statement-press-secretary |title=Statement by the Press Secretary |date=June 12, 2016 |publisher=[[WhiteHouse.gov]] |accessdate=12 de junho de 2016}}</ref> Obama também chamou o ataque de um "ato de terror" e de "ódio". Em leitura de um breve comunicado na [[Casa Branca]], Obama disse: <ref name="uol2"> UOL. ''Obama chama atentado a boate gay de ato de terrorismo e ódio''. Disponível em: <http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2016/06/12/declaracao-de-obama-sobre-atentado-a-boate-gay-nos-estados-unidos.htm>. Publicado em: 12 de junho de 2016. Acessado em: 12 de junho de 2016. </ref> "Sabemos o suficiente para dizer que isso foi um ato de terrorismo e de ódio"..."não pode mudar o que somos".<ref name="uol2"/> Obama aproveitou o discurso para reforçar a necessidade de debate sobre o porte de [[arma de fogo|armas]] nos EUA, instando os estadunidenses a pensarem se este é o país onde querem estar.<ref name="uol2"/> "O massacre nos lembra como é fácil pôr as mãos numa arma que permite a eles atirar em pessoas em escolas, cinemas e clubes noturnos. E nós temos que decidir se este é o tipo de país em que queremos estar. E não fazer nada é também uma decisão."<ref name="uol2"/>
 
O governador da Flórida, [[Rick Scott]], enviou uma declaração de apoio a todos os afetados e reforçou que o centro de operações de emergência do estado está monitorando o incidente.<ref>{{cite web|title=Gov. Scott: We Will Devote Every Resource Available to Assist with Orlando Shooting|url=http://www.flgov.com/2016/06/12/gov-scott-we-will-devote-every-resource-available-to-assist-with-orlando-shooting/|work=Governor of Florida|date=12 de junho de 2016|accessdate=12 de junho de 2016}}</ref> O prefeito de Orlando, [[Buddy Dyer]], declarou [[estado de emergência]].<ref>{{cite news |url=http://www.bbc.com/news/world-us-canada-36510761 |publisher=[[BBC News]] |date=12 de junho de 2016 |title=Orlando nightclub shooting: Mayor declares state of emergency |accessdate=12 de junho de 2016}}</ref>
 
[[Imagem:Pulse Vigil.jpg|thumb|esquerda|upright|Vigília em [[Minneapolis]]]]
Enquanto os políticos norte-americanos de ambos os partidos consistentemente compartilharam "luto e oração", os [[Partido Democrata (Estados Unidos)|democratas]] em geral se referem ao ataque como um tiroteio em massa, enquanto os republicanos evitam esta frase; membros de ambas os partidos se referem ao evento como um [[ataque terrorista]], mas muitos democratas acrescentam que também foi um "[[Crime de ódio|ato de ódio]]". Muitos democratas especificamente mencionaram que o ataque teve como alvo a [[comunidade LGBT]], sendo que o presidente Obama afirmou que a ''Pulse'' é "mais do que uma casa noturna - é um lugar de solidariedade e de capacitação, onde as pessoas se reúnem para aumentar a conscientização, para abrir suas mentes e para defender de seus direitos civis." [[Partido Republicano (Estados Unidos)|Republicanos]] geralmente evitaram mencionar a comunidade LGBT, embora alguns, incluindo o candidato presidencial republicano [[Donald Trump]] e o senador [[Marco Rubio]], da Flórida, tenham mencionado a comunidade LGBT especificamente.<ref name="AndrewsBuchanan">{{cite news|first1=Wilson|last1=Andrews|first2=Larry|last2=Buchanan|url=http://www.nytimes.com/interactive/2016/06/13/us/politics/politicians-respond-to-orlando-nightclub-attack.html|title=The Words Politicians Used to Respond To the Orlando Nightclub Attack|work=The New York Times|date=13 de junho de 2016|accessdate=13 de junho de 2016}}</ref>
 
Em discursos após o ataque, a candidata presidencial democrata [[Hillary Clinton]] prometeu lutar contra os "jihadistas radicais" e pediu união.<ref>{{cite web|first1=Sabrina|last1=Siddiqui|first2=Ben|last2=Jacob|url=http://www.theguardian.com/us-news/2016/jun/13/clinton-trump-speeches-orlando-nightclub-shooting|title=Hillary Clinton and Donald Trump offer clashing speeches after Orlando attack |work=The Guardian|date=13 de junho de 2016|accessdate=13 de junho de 2016}}</ref> Clinton também pediu leis mais rígidas para o porte de armas de fogo.<ref>{{cite web|first=Janet|last=Hook|url=http://www.wsj.com/articles/hillary-clinton-presses-for-stricter-gun-laws-after-orlando-shooting-1465862228|title=Hillary Clinton Presses for Stricter Gun Laws After Orlando Shooting|work=The Wall Street Journal|date=13 de junho de 2016|accessdate=13 de junho de 2016}}</ref> Além disso, Clinton condenou "a retórica inflamatória [[Islamofobia|anti-muçulmana]]" e enfatizou a importância de relações entre as agências comunitárias muçulmanas e de aplicação da lei dos Estados Unidos.<ref name="MartinBurns">{{cite news|first1=Jonathan|last1=Martin|first2=Alexander|last2=Burns|url=http://www.nytimes.com/2016/06/14/us/politics/donald-trump-hillary-clinton-speeches.html|title=Blaming Muslims After Attack, Donald Trump Tosses Pluralism Aside|newspaper=The New York Times|date=13 de junho de 2016|quote='Mr. Trump carefully read his remarks from a teleprompter and offered more detail than his stump speeches generally contain, but his speech was still rife with the sort of misstatements and exaggerations...'|accessdate=13 de junho de 2016}}</ref> Clinton exortou [[Arábia Saudita]], [[Qatar]], [[Kuwait]] e outros países a parar de financiar instituições [[Fundamentalismo islâmico|islâmicas radicais]] e para que impeçam que seus cidadãos financiem grupos extremistas.<ref>{{cite news|title=Saudi Arabia, Kuwait, Qatar must stop citizens from funding extremists: Hillary Clinton|url=http://www.business-standard.com/article/international/saudi-arabia-kuwait-qatar-must-stop-citizens-from-funding-extremists-hillary-clinton-116061400050_1.html|accessdate=June 14, 2016|agency=Agence France-Presse|work=Business Standard|date=13 de junho de 2016}}</ref>
 
=== Internacional ===
 
O [[Facebook]] ativou seu recurso de "verificação de segurança" após o ataque, permitindo que os usuários marquem a si mesmos como "seguros" para notificar a família e amigos.<ref>{{cite web|first=Julie|last=Shapiro|url=http://time.com/4365368/orlando-shooting-nightclub-facebook-safety-check/|title=Facebook Activates Safety Check for Orlando Nightclub Shooting|work=Time|date=12 de junho de 2016|accessdate=12 de junho de 2016}}</ref><ref>{{cite web|first=Justin|last=Boggs|url=http://www.nbc26.com/news/national/facebook-activates-safety-check-for-orlando-residents|title=Facebook activates Safety Check for Orlando residents|work=[[WGBA-TV]]|date=12 de junho de 2016|accessdate=12 de junho de 2016}}</ref>
 
Nas [[mídias sociais]] e nas ruas muitas pessoas expressaram seu choque com os acontecimentos e estenderam suas condolências aos afetados, como os candidatos presidenciais, membros do [[Congresso dos Estados Unidos|Congresso]] e outras figuras políticas norte-americanas, várias celebridades, além de líderes de países e organizações como [[África do Sul]], [[Canadá]], [[China]], [[Índia]], [[Israel]], [[União Europeia]], [[Rússia]] e [[Vaticano]].<ref>{{cite web|first=Erin|last=Kelly|url=http://www.usatoday.com/story/news/politics/onpolitics/2016/06/12/trump-clinton-orlando-shooting-reaction-congress/85787942/|title=Trump, Clinton, congressional leaders react to Orlando shooting|work=USA Today|date=12 de junho de 2016|accessdate=12 de junho de 2016}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.denverpost.com/2016/06/12/reaction-to-orlando-nightclub-mass-shooting/|title=Politicians, officials across the world react to mass shooting at Orlando nightclub|publisher=Denver Post|agency=Associated Press|date=12 de junho de 2016|accessdate=12 de junho de 2016}}</ref>
 
Em nota, o [[governo do Brasil|governo brasileiro]] informou ter recebido com profunda consternação e indignação a notícia do ataque à casa noturna: "Ao transmitir sua solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao governo norte-americanos, o governo brasileiro reafirma seu mais firme repúdio a todo e qualquer ato de terrorismo. Nenhuma motivação, nenhum argumento justifica o recurso a semelhante barbárie assassina."<ref name="brasil"/> As autoridades brasileiras complementaram dizendo que o Consulado-Geral do Brasil em Miami estava em estreito contato com as autoridades locais e com a comunidade brasileira em Orlando, sem ter registrado a presença de brasileiros entre as pessoas vitimadas pelo ataque. <ref name="brasil">{{citar web |url=http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/14210-ataque-a-casa-noturna-em-orlando|titulo= Nota 217 - Ataque a casa noturna em Orlando|ultimo1= |primeiro1= |ultimo2= |primeiro2= |data=12 de junho de 2016|formato= |obra= |publicado=Site Oficial do Itamaraty |acessodata=12 de junho de 2016|citacao=}}</ref>