Referência bibliográfica: diferenças entre revisões

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Não existe uma norma única e rígida para as referências bibliográficas. São adotados (e combinados) diferentes sistemas, não tanto de país para país, mas, sobretudo, conforme os diferentes usos (uso académico, uso para bibliotecas, usos legais, etc.), as áreas científicas (humanidades, engenharias, saúde, etc.), ou as normas de cada instituição.
 
Nos países lusófonos, tem-se tem imposto o sistema descrito por [[Umberto Eco]] na sua obra ''Como se faz uma tese'' e adotado pela [[União Europeia]] (UE). No Brasil, a norma NBR 6023 da [[Associação Brasileira de Normas Técnicas]] (ABNT) é largamente usada. Em Portugal, a norma NP 405-1 do [[Instituto Português da Qualidade]] é pouco conhecida, sendo mais utilizada por organismos públicos. No meio académico, cada autor goza de grande liberdade, desde que apresente um sistema coerente.
 
As três normas referidas são muito semelhantes e não há diferenças relevantes entre a NP 405 e a NBR 6023. Contudo, enquanto a norma Umberto Eco/UE prevê apenas o uso de ''itálico'' para o título da obra, a NP 405 e a NBR 6023 possibilitam, em alternativa, o uso de '''negrito'''. Para além disso, a norma ABNT/NP separa os diferentes elementos com pontos, vírgulas e dois pontos, enquanto a Umberto Eco/UE recorre unicamente à vírgula. Existe, ainda, outra forma de uso, recomendada por [[Emanuel Araújo]], que recorre a vírgulas e a pontos (dispensando os dois pontos).