António Ferro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 19:
 
==Biografia==
António Ferro nasceu no seio de uma família pequeno-burguesa, num terceiro andar do n.º 237 da [[Rua da Madalena]], em [[Lisboa]], que ardeu integralmente no famoso «Fogo da Madalena»,. tinhaTinha então 11 anos de idade e foi salvo por um bombeiro, tal como a restante família: a mãe, o pai, os irmãos Umbelina e Pedro, uma velha tia e ainda uma avó imobilizada. O pai, António Joaquim Ferro, alentejano, era comerciante; a mãe, Maria Helena Tavares Afonso Ferro, doméstica, era algarvia. Um tio do lado materno, Pedro Tavares, oficial do [[Exército]], publicara alguns livros da sua lavra: ''Estudos Histórico-Militares'' ([[1892]]), e também romances, como ''Margarida'' ([[1900]]) ou ''Regenerada'' ([[1905]])<ref>[http://www.fundacaoantonioquadros.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=29&Itemid=59&limit=1&limitstart=1 Fundação António Quadros]</ref>.
 
Com apenas 19 anos, António Ferro foi oficialmente o editor da [[Revista Orpheu]], para o que foi escolhido pelo seu amigo [[Mário de Sá Carneiro]], precisamente por ser ainda menor. Foi redactor-principal do diário ''O Jornal'' [[1919]] (órgão do Partido Republicano Conservador), jornalista de ''[[O Século (Portugal)|O Século]]'' e do ''[[Diário de Lisboa]]'', director durante alguns meses da revista '' [[Ilustração Portuguesa|Illustração Portugueza]]'' e repórter internacional do ''[[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]]'', para o qual entrevistou numerosas celebridades nacionais e estrangeiras. Teve colaboração, em prosa e em verso, na II série da revista ''[[Alma Nova (revista)|Alma nova]]'' <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |data=19 de julho de 2011 |título=Ficha histórica:Alma nova: revista ilustrada (II Série) (1915-1918) |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/AlmaNovaIIserie.pdf|publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=13 de março de 2015}}</ref> (1915-1918), ''Exílio'' ([[1915]]) e na segunda série de ''Contemporânea'' ([[1922]]-[[1924]]). Em [[1921]] publicou o manifesto modernista ''Nós''. Em livro, publicou conferências, reportagens, entrevistas, contos, o livro de aforismos e paradoxos ''Teoria da Indiferença'' ([[1920]]) e o "romance fragmentário" ''Leviana'' (1921). Também se encontra colaboração da sua autoria na revista [[Ilustração (revista)|Ilustração]] <ref >{{Citar web |autor=Rita Correia |data=16 de Junho de 2009 |título=Ficha histórica: Ilustração (1926-)|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Ilustracao.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=06 de Novembro de 2014}}</ref> iniciada em 1926.