Dolo (mitologia): diferenças entre revisões

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Revisão das 14h54min de 24 de junho de 2016

Na mitologia grega Dolo ou Dolos (em grego Δόλος) era um dos Daímones, que personificava o ardil, a fraude, o engano, a astúcia, as malícias, as artimanhas e as más ações. Segundo Hyginus, era filho de Aether e de Terra ou, segundo Cicero, de Erebus e Nox. Era companheiro de Átê, a ruína, Ápatê, a traição, sendo sua Daímôn oposta Alétheia, a verdade. Foi um dos espíritos que escaparam do píthos de Pandóra, passando depois a morar entre os homens acompanhado quase sempre dos Pseúdea, as mentiras. Aparece uma das fábulas de Aisôpós: “Dólos foi um dos aprendizes do astuto Prometheús, o Titán artífice. Quando este pretendia criar Alétheia, a verdade, para que regesse o comportamento dos homens, una chamada de Zeús lhe obrigou a ausentar-se. Deixou Dólos custodiando a inacabada obra e este, inflamado de ambição, aproveitou a saída de seu mestre para fazer com suas próprias mãos uma figura exata em apariência da que estava sendo feita por Prometheús. Só lhe faltava terminar os pés quando ficou sem argila, e quando regressou com ela, encontrou o Titán que já havia voltado e, se divertindo pela semelhança das estátuas, havia metido as duas no forno para que terminasse a obra, apesar de que a feita por Dólos não tivesse pés. Uma vez terminada a obra lhes soprou vida, e é por isso que a verdade caminha graciosamente enquanto sua irmã gêmea, Pseúdos, a mentira, segue seus passos cambaleando e quase sem apoio. Por isso se diz que ainda que uma obra feita com mentiras pareça começar com bom pé, ao longo do tempo sempre prevalecerá a verdade.” – Aisôpós, Mýthoi 530.