Eimeria: diferenças entre revisões

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== Impacto na Produção Econômica ==
No ano de 1998 ([http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000239962&fd=y FREITAS, 2001])<ref>{{citar livro|titulo=Padronização e processo de invasão/inibição de esporozoítos de Eimeria acervulina e E. tenella em células primárias de galinhas, na presença de lecitinas de plantas.|ultimo=FREITAS|primeiro=Fábio Franco Teixeira de|editora=Tese de Doutoramento - UNICAMP|ano=2002|local=Campinas - SP|paginas=3, 4, 5, 8, 9, 10, 12, 14, 25, 55 e 57.|acessodata=26/06/2016}}</ref> o Brasil era o terceiro maior produtor de frango para corte do mundo, produzindo cerca de 25 milhões de cabeças de matriz para corte e 2 bilhões de pintos para corte. Contudo, a presença de protozoário do gênero ''Eimeria'' gera formas clinicas e subclínicas da coccidiose, uma doença parasitária presente em todo o mundo, atrapalhando o desenvolvimento da cultura. Estima-se que há redução de cerca de 10% no ganho de massa corporal das aves e aumento de 8% nos custos de produção.
 
"O ciclo de vida das espécies de ''Eimeria'' possui três fases distintas: esporogonia que ocorre no meio exterior; merogonia e gametogonia que ocorrem dentro das células dos tubos digestivos das aves domesticadas, sendo necessário o desenvolvimento completo das três fases para haver a formação final de oocitos (forma de resistência)."<ref>{{citar livro|titulo=Padronização e processo de invasão/inibição de esporozoítos de Eimeria acervulina e E. tenella em células primárias de galinhas, na presença de lecitinas de plantas.|ultimo=FREITAS|primeiro=Fábio Franco Teixeira de|editora=Tese de Doutoramento - UNICAMP|ano=2001|local=Campinas - SP|paginas=5|acessodata=26/06/16}}</ref> São consideradas sete espécies que parasitam galinhas domésticas: ''Eimeria acervulina, E. brunetti, E. maxima, E. mitis, E. necatrix, E. praecox e E. tenella''. A drogas anticoccidianas são de dois tipo: compostos quimicos sintéticos e compostos ionóforos. Sendo que os compostos ionóforos (monensina, salinomicina, narasina, lasalocida, maduramicina e senduramicina) são os mais usados atualmente. Contudo, há desenvolvimento de resistência por parte do protozoário, "mas os mecanismos pelos quais ocorrem a resistência ainda permanecem desconhecidos". As perdas econômicas em decorrência desta doença levaram à busca e desenvolvimento de diversos medicamentos anticoccidianos.
 
Devido aos altos custos das pesquisas desta área e à falta de eficiência completa dos anticoccidianos há o desinteresse da indústria farmacêutica em desenvolver novas drogas o que tem levado os pesquisadores a buscar outras alternativas de combate à coccidiose. Tais alternativas usadas são: vacinas vivas, vacinas recombinantes, lecitinas e lecitinas de plantas (como a do milho, usado na alimentação das aves). Contudo, estudos complementares devem ser feitos sobre o efeito de lecitinas de plantas em espécies de ''EimeriaI,'' pois estas apresentam capacidade estimulatória do sistema imune, conclui o autor.{{esboço-protozoário}}